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Resident Evil 2

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Soube bem regressar a Raccoon City, para experimentar novos níveis de Resident Evil 2.

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A Capcom tem andado a mostrar o remake de Resident Evil 2 em vários eventos, incluindo o próprio Lisboa Games Week. Isto significa que já tivemos a oportunidade de experimentar o jogo, mas recentemente fomos convidados para um evento especial. A Capcom preparou uma nova versão de Resident Evil 2 para experimentarmos, que permitiu verificar vários fatores novos, incluindo as perspetivas das duas personagens jogáveis, Leon Kennedy e Claire Redfield.

A primeira parte da demo colocou-nos na pele de Leon Kennedy, que seguiu para os esgotos na tentativa de perseguir Annette Birkin. Felizmente, nem tudo se passa nos esgotos, já que também visitámos a loja de armas na rua, passámos por uma fornalha, e encontrámos outra cara conhecida dos fãs de Resident Evil - Ada Wong.

A segunda parte da demo foi ainda maior, permitindo-nos experimentar Claire Redfield pela primeira vez. Tivemos a oportunidade de conhecer o chefe da polícia Irons, e encontrar o famoso Licker, ambos encontros desagradáveis, embora por motivos muito diferentes. Também conseguimos explorar uma área mais ampla da esquadra, até porque esta demo acabou por se concentrar mais em exploração, puzzles, e segredos, enquanto que a demo de Leon esteve mais virada para a ação.

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Como já deu para perceber pelas imagens e vídeos, Resident Evil 2 tem um grafismo impressionante, e não só isso, parece estar já num estado de polimento bastante sólido. Trata-se de um motor de jogo próprio, que foi já utilizado em Resident Evil 7: Biohazard, mas que surge aqui agora mais refinado. O resultado é um jogo com modelos detalhados das personagens, boas texturas, efeitos realistas, e excelente iluminação, essencial num bom jogo de terror, ou neste caso, "survival horror". A iluminação não serve apenas para criar ambiente, mas faz também parte da jogabilidade. Em algumas áreas mais escuras fomos surpreendidos pelos zombies, porque estavam escondidos nas sombras.

Não é só o grafismo que contribuiu para o ambiente de terror e suspense, já que a banda sonora e os efeitos sonoros têm também uma contribuição decisiva. O jogo consegue criar grandes momentos de tensão, mesmo em combates com zombies normais, mas o destaque vai para Tyrant, o enorme monstro que persegue o jogador. Os seus passos esmagadores criam tensão, conforme se aproxima, e são particularmente assustadores se estivermos dentro de uma sala de onde seja difícil escapar.

As duas metades da demo começaram já em partes avançadas do jogo, o que significa que já tínhamos algum equipamento ao nosso dispor. Contudo, este Resident Evil 2 pretende ser tão 'survival horror' quanto o original, o que significa que não terão um grande arsenal à vossa disposição, e mais importante que isso, terão de gerir bem os recursos que encontrarem, seja munições ou plantas medicinais.

Pelo que jogámos, Resident Evil 2 parece ser uma experiência desafiante, sem ser extremamente difícil. Mesmo na dificuldade Normal, em que jogámos, a nossa personagem morria em poucos golpes, os inimigos requerem vários disparos, e o mapa é estreito e labiríntico, sempre causando uma sensação de claustrofobia. No original, o facto dos zombies serem tão lentos a responder implica que, por vezes, podiam correr para o outro lado de uma sala, apanhar um item, e regressar sem serem apanhados. Isso ainda será possível neste Resident Evil 2, mas pareceu-nos menos provável, já que os zombies tendem a ser mais rápidos a reagir - se não tiverem cuidado, serão castigados.

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A principal diferença, além do grafismo, está na jogabilidade, que se aproxima mais de algo como Resident Evil 4 ou 5. A câmara está posicionada por cima ombro da personagem, e podem apontar a arma livremente. Dito isto, Resident Evil 2 não se transformou num jogo de ação como Resident Evil 6. O movimento das personagens é pesado, e o foco da experiência continua ser a gestão de recursos e ações inteligentes, não metralhar inimigos a torto e a direito. Por exemplo, podem andar, apontar, e disparar ao mesmo tempo, mas se o fizerem, vão estar a sacrificar pontaria. Se quiserem garantir um tiro certeiro, a personagem tem de estar parada. Algo que regressa do original são os itens que permitem escapar das garras de um zombie, como as granadas de luz e as adagas, mas cada vez que usam um item destes, gasta-se.

Quando não estiverem a gerir o inventário ou a tentar sobreviver aos inimigos, estarão a explorar o mapa e a resolver puzzles ligeiros. São puzzles típicos de Resident Evil, em que é necessário encontrar um medalhão ou jóias para encaixar num certo sítio do mapa, que por sua vez desbloqueará outra área. Estes momentos servem como um excelente equilíbrio para a tensão da sobrevivência, um equilíbrio que sempre esteve presente nos melhores jogos da saga.

O que esta nova demo nos mostrou, é que Resident Evil 2 é muito superior ao original em vários aspetos, incluindo som, grafismo, e jogabilidade, mas sem sacrificar a experiência nuclear do original. É um survival horror com muitos zombies, monstros, gestão de recursos, puzzles, e uma atmosfera fantástica. Ainda é preciso confirmar alguns elementos na versão final, que chega a 25 de janeiro, mas o que vimos de Resident Evil 2 até ao momento deixou-nos muito satisfeitos.

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