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Remothered: Broken Porcelain

Remothered: Broken Porcelain - Primeiras Impressões

Ficámos a conhecer a nova estalagem arrepiante da sequela de Remothered.

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Remothered: Broken PorcelainRemothered: Broken Porcelain

Sem deslumbrar, Remothered: Tormented Fathers afirmou-se como uma experiência de terror bastante sólida, lançada pela Darril Arts e a Stormind Games em 2018, mas esse jogo foi apenas o primeiro capítulo de uma trilogia, com a segunda parte agendada para 2020. Denominado de Remothered: Broken Porcelain, este capítulo intermédio está já numa parte avançada de produção, como nos confidenciaram os próprios produtores, que recentemente partilharam parte da jogabilidade connosco.

No original os jogadores visitaram a mansão Felton, na pele da doutora Rosemary Reed, determinada a resolver o caso do desaparecimento da jovem Celeste. O que começou como uma investigação eventualmente tornou-se numa luta pela sobrevivência, enquanto os jogadores eram forçados a procurar esconderijos dos perigos na mansão. Mais interessante que isso, alguns dos antagonistas mostraram ter qualidades redentoras, e outros indicavam sofrer de condições psicológicas graves. Isto criou uma narrativa com um grau de moralidade ambíguo, em que nada era tão simples quanto parecia.

Quanto à sequela, vai manter muitos dos ingredientes do original, incluindo um estilo de jogabilidade onde o objetivo passa por evitar inimigos, não confrontá-los. Esse conceito, contudo, será expandido, com a introdução de novas formas de navegar o ambiente e de evitar os inimigos. Já a história irá acompanhar Jennifer uma adolescente que está a trabalhar na estalagem Ashmann, que à semelhança da Mansão Felton, está longe de ser comum.

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Nesta sessão tivemos a companhia do diretor Chris Darril e o produtor Antonio Cutrona, que também foi quem jogou. A jogabilidade arrancou com Jennifer pendurada pelos tornozelos num gancho de carne, dentro de uma sala refrigerada. O produtor acabou por escapar, mas esta sequência inicial deixa bem claro que alguém quer capturar a rapariga. No entanto, fugir com vida não é o único propósito de Jennifer, que entre a sobrevivência terá de tentar resolver os mistérios apresentados pela história.

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Existem várias figuras hostis a circularem na estalagem, o que permitiu a Cutrona mostrar-nos algumas das novas mecânicas de jogo. Uma delas é o novo sistema melhorado de cobertura, que permite espreitar pelos cantos para o jogador ver melhor sem arriscar demasiada exposição. Outra novidades inclui um sistema de criação de itens semelhante ao de Resident Evil, que permite combinar objetos para criar algo, mas o destaque é a possibilidade de executar um ataque surpresa num inimigo desatento.

Um destes ataques irá atrapalhar imenso o oponente, atrasando-o, mas não o irá matar, e claro, também o deixará alerta para a sua presença. Será uma boa opção para quando passar despercebido simplesmente não é possível, embora tenha de estar preparado para uma perseguição posterior. Quando isso acontecer, terá mais opções que no primeiro jogo. Enquanto a doutora Rosemary Reid só podia basicamente esconder-se dentro de armários ou por baixo de mobília - além de correr -, Jennifer consegue saltar por cima ou rastejar por baixo de objetos, além claro de tudo o que a protagonista do primeiro jogo fazia.

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Embora seja uma sequela, os dois produtores asseguraram ao Gamereactor que Broken Porcelain não exige conhecimentos do primeiro jogo, já que mostra outra protagonista e um novo contexto. Disto isto, certamente que irá ajudar se tiver jogado Tormented Fathers, já que vão existir referências e ligações entre os dois jogos. Gostámos do que vimos e parece-nos uma sequela à altura, restando esperar por uma data de lançamento que ainda não existe.

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