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Paper Mario: The Origami King

Quatro coisas que adorámos em Paper Mario: The Origami King

E duas que nos causam preocupações.

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Embora o lançamento de Paper Mario: The Origami King só esteja marcado para o dia 17 de julho, em exclusivo para Nintendo Switch, já tivemos acesso ao jogo, e passámos algumas horas no mundo de papel de Super Mario. Foi tempo suficiente para elegermos quatro pontos da experiência que nos estão a encantar neste momento, mas também dois elementos que nos deixam apreensivos.

Quatro coisas que estamos a adorar...

1) Boa sensação de jogabilidade
Nos últimos anos tivemos a oportunidade de visitar uma série de mundos baseados em materiais reais, como lã, cartão, e pinturas, mas uma das sagas que há mais tempo apresenta essa abordagem é Paper Mario, que domina jogabilidade à base de papel. Estamos afinal a falar do sexto jogo da produtora Intelligent Systems, e essa experiência acumulada tem as suas vantagens. A principal é que o jogo apresenta uma boa sensação de jogabilidade logo à partida, enriquecida por uma mistura adorável de gráficos 3D e 2D, cenários inspirados, e um estilo de animação que parece quadro-a-quadro (stop-motion). Tudo, desde as ações mais simples, aos movimentos mais complexos, funcionam como esperaríamos que funcionassem no mundo real, desde bater com um martelo num objeto, a descolar uma personagem presa.

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2) Enorme mundo interativo
Os últimos Paper Mario foram acusados de apresentarem uma estrutura demasiado simplista e linear, mas não é isso que estamos a encontrar em The Origami King. O novo jogo apresenta um mundo bem mais amplo, interativo, e denso, repleto de detalhes deliciosos, referências, e segredos. Existem mini-jogos improvisados, objetivos secundários, colecionáveis, mecânicas à base de física, buracos para tapar com confetes, e muitas outras atividades e possibilidades que dão dinamismo ao mundo de jogo.

3) O Rei da Comédia
O guião e os diálogos, pelo que vimos até agora, são hilariantes. Se este nível elevado se mantiver até ao fim, vamos ao ponto de afirmar que será provavelmente o nosso elemento favorito do jogo. Parece-nos capaz de fazer rir miúdos e graúdos, e por vezes até soltámos autênticas gargalhadas, além de inúmeros sorrisos. Paper Mario sempre teve um tipo de humor muito próprio, que não se importa de brincar com algumas convenções dos jogos de Super Mario, e The Origami King não é exceção. Um Goomba que é na verdade o maior fã de Super Mario é um dos destaques até ao momento, mas existem outras situações engraçadas à sua espera.

Paper Mario: The Origami King

4) Sistema de combate promissor
Uma das maiores novidades de The Origami King em comparação com outros jogos Paper Mario é o novo sistema de combate. A Intelligent Systems aprendeu imenso com a produção de Advance Wars e Fire Emblem, e aplicou tudo isso ao sistema de combate deste jogo. O início da aventura é bastante básico, e durante as primeiras horas será levado pela mão, mas parece que eventualmente vai começar a abrir, e existe potencial para maior profundidade que nos antecessores. O facto do posicionamento das personagens afetar o impacto de ataques e itens é um dos fatores que acrescenta maior profundidade ao sistema de combate, e estamos curiosos para ver como irá evoluir nas próximas horas.

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... E duas preocupações

1) Sistema de progressão
Paper Mario é, acima de tudo, um RPG, mas temos algumas dúvidas relacionadas com o real empenho da Intelligent Systems ao género. Claro que não esperamos um mar de atributos, com inúmeras classes e opções de diálogos - Paper Mario quer-se leve, e não uma experiência 'hardcore' como Divinity: Original Sin - , mas a ausência de níveis das personagens, ou de qualquer sistema significativo de progressão, é algo preocupante. Sem grande evolução da personagem, o combate corre o sério risco de se tornar repetitivo, e o interesse do jogador pode desaparecer mais rápido que o desejado.

2) Ritmo desequilibrado
Embora Paper Mario esteja recheado de pequenas atividades, colecionáveis, segredos, e diálogos divertidos, encontrámos algumas secções cujo ritmo era inferior ao que desejávamos. Estas reduções de ritmo tornam o jogo menos interessante e imersivo, algo que é acentuado pelo facto de existirem muitos loadings.

Dito isto, estamos a gostar da nossa experiência com Paper Mario: The Origami King, e ansiosos para continuar a aventura. Espere uma análise completa e detalhada mais próximo da data de lançamento, marcada para 17 de julho.

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