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Lightning Returns: Final Fantasy XIII

Lightning Returns: Final Fantasy XIII - Hands-On

Bastou-nos uma hora com Lightning Returns para voltarmos a ter fé em Final Fantasy.

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Depois de termos jogado Lightning Returns: Final Fantasy XIII numa sessão de jogo, sentimo-nos igualmente surpreendidos e admirados. Nem sabemos muito bem por onde começar a descrever o que achámos. Em toda a honestidade, não somos grandes fãs de Final Fantasy XIII. Era demasiado linear, a história não nos agarrou e nunca nos sentimos identificados com a protagonista Lightning.

Não odiámos o jogo, mas estave muito longe de ser o Final Fantasy XIII que esperávamos. Final Fantasy XIII-2 veio mudar alguns elementos, provando que a Square-Enix ouviu as críticas dos jogadores, mas ainda desiludiu. Porém, isso pode mudar com Lightning Returns: Final Fantasy XIII, que parece ser claramente o melhor capítulo da trilogia. Convém no entanto ressalvar que apenas jogámos uma hora de um jogo que os produtores garantem ultrapassar as 50, por isso é seguro dizer que só vimos a ponta do icebergue.

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É realmente positivo que a Square-Enix tenha levando em conta as críticas aos antecessores para melhorar Lightning Returns: Final Fantasy XIII. Uma das mudanças mais curiosas é o facto de, desta vez, só controlarmos uma personagem. Lightning terá de fazer tudo para salvar o mundo, sozinha. Para criar variedade e oferecer mais opções a Lightning, a Square-Enix permite agora escolher entre três níveis de combate. Um elemento que depende das roupas que Lightning veste.

Lightning é agora três personagens numa só e cada fato tem o seu próprio Active Time Battle Meter. Isto significa que podem utilizar ataques devastadores com a fatiota Dragoon, atirar bolas de fogo com um vestido lindo e depois terminar a batalha com golpes à base de água, equipando um biquini em Lightning com um simples pressionar de um botão. Obviamente que não existe qualquer lógica realista por trás deste sistema, mas funciona bem e faz-nos lembrar outros capítulos da saga.

Lightning Returns: Final Fantasy XIII

Um dos factores que contribuem para esta sensação é o elevado números de fatos incluídos no jogo, que são muitas vezes inspirados em classes de outros Final Fantasy, como os Black Mages ou os Lancers. Ao todo serão mais de 80 fatiotas para equiparem em Lightning e mais de metade são referências a outros jogos da série.

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Outro factor muito apreciado no novo jogo é a liberdade acrescida. Final Fantasy XIII era muito limitado ao nível de exploração, mas Lightning Returns parece um jogo em mundo aberto. Ainda existem algumas limitações, mas pelo menos agora está próximo de um RPG verdadeiro. Nesta sessão de jogo acabámos por ficar encarregues de um Chocobo branco. Foi bom ver que apesar de tudo Final Fantasy ainda retém as suas raízes tipicamente japonesas, algo evidente quando nos dizem que este é um Chocobo sagrado, que só vai obedecer a único indivíduo e que vai guiar essa pessoa a uma localização secreta.

Lightning Returns: Final Fantasy XIII

Para nossa sorte, Lightning é essa pessoa escolhida, mas quando finalmente encontra o Chocobo, este está ferido e precisa de ser cuidado. Terão de recolher leite de cabra, falar com pessoas na esperança de receber alguma informação útil e cumprir outras tarefas para ajudar o animal. Quando finalmente terminámos a correria, apercebemo-nos de que estávamos a gostar da experiencia, apesar da tarefa em mãos passar por tomar conta de um pássaro branco gigante, enquanto usávamos um vestido estranho.

Apesar de toda a loucura, é mais fácil importarmo-nos com o que se passa neste jogo. Queremos descobrir mais e quando a sessão finalmente terminou, foi com pena que entregámos o comando de volta. Lightning Returns: Final Fantasy XIII apresenta um formato muito atual, mas ainda retém a essência especial de Final Fantasy. Mas nem tudo está bem. Ainda existe uma parte do conceito que nos preocupa.

Esta aventura decorre cerca de 500 anos depois de Final Fantasy XIII-2 e isto levou o jogo numa direção mais próxima da fantasia clássica. E faltam 13 dias para o final do mundo. É esse o tempo que Lightning tem para salvar o planeta, enquanto um contador invisível continua sem parar. Isto implica que por vezes vão desejar não desperdiçar tanto tempo, mas se fugirem das batalhas serão penalizados com um aumento ainda maior de tempo. E se não salvarem o mundo nos 13 dias, o jogo acaba.

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Não sabemos como isto entra em equação com as referidas 50 horas de jogo, mas seja como for, não nos parece que um RPG seja apreciado da melhor forma quando estamos a lutar contra o tempo. Queremos explorar os locais com calma e apreciar a qualidade visual do jogo. Participar em tarefas secundárias e ouvir o que os habitantes têm a dizer. A Square-Enix promete que podem repetir a aventura com tudo o que desbloquearam na sessão anterior (New Game Plus) e desta forma explorar conteúdo diferente, mas honestamente, não somos grandes fãs deste conceito. Resta ver como isto realmente funciona na versão final do jogo.

Este contador do juízo final também traz algumas vantagens, como maior vivacidade ao mundo. Pela primeira vez num Final Fantasy a solo, estarão a lidar com uma ameaça real e urgente a um mundo altamente detalhado e vivo, que continua com ou sem a interferência do jogador. As pessoas voltam às suas casas durante a noite, cozinham o jantar e continuam com as suas vidas. Não estão lá paradas à espera que Lightning interaja com elas. Enquanto o tempo passa, o dia transforma-se em noite e a noite em dia. Claro que nada disto é realmente novo num jogo, mas é uma novidade importante para um Final Fantasy e acrescenta outra dimensão ao jogo.

Lightning Returns: Final Fantasy XIII

Em resumo, ficámos agradavelmente surpreendidos com esta curta experiência com Lightning Returns: Final Fantasy XIII. A Square-Enix sabe que não esteve ao seu melhor nível nos dois capítulos anteriores e ouviu as críticas de jogadores e imprensa especializada. Desta vez existe uma ligação mais forte a Lightning e o mundo não é apenas um local bonito (apesar do grafismo ser excepcional), mas algo que incentiva à exploração do jogador. É importante perceber como será o impacto deste contador na experiência, por isso vamos dar-lhe o benefício da dúvida para já. Se tudo correr bem, esta pode ser a muito necessária evolução da série para padrões atuais, sem perder a essência mágica de Final Fantasy.

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