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Homefront: The Revolution

Homefront: The Revolution

Já experimentámos o modo cooperativo para quatro jogadores.

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A Deep Silver Dambuster tem tido uma viagem atribulada com este Homefront: The Revolution. O jogo está em desenvolvimento há vários anos e passou pelas mãos de três editoras diferentes: THQ, Crytek e agora, Deep Silver. Apesar da turbulência, o núcleo de produtores manteve-se idêntico durante todo o percurso, o que significa que mesmo com as mudanças de editora e até de nome do próprio estúdio, a visão da equipa manteve-se sempre forte e intacta.

No passado falámos da campanha a solo que os jogadores vão enfrentar, num texto que podem ler aqui. Agora preferimos olhar para outra componente da experiência, o modo cooperativo. A história de Homefront: The Revolution passa-se num futuro próximo, numa versão dos Estados Unidos da América que foi invadida pela Coreia do Norte. A missão dos jogadores, como parte de um grupo de resistência, passa por lutar contra o regime opressivo que se impôs, através de uma versão devastada de Filadélfia.

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O modo cooperativo de Homefront: The Revolution vai chamar-se Resistance, e segundo os produtores com que conversámos, será composto por doze missões específicas quando o jogo for para as lojas. Essas missões podem ser acedidas a qualquer momento pelos jogadores, mas em termos de ordem cronológica, passam-se depois dos eventos da campanha a solo. Disseram-nos que cada missão será única, mas só podemos falar das três que experimentámos no evento. Essas três tivemos oportunidade de repetir várias vezes, e com níveis diferentes de dificuldade.

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Jogámos a versão PC de Homefront, com máquinas bem artilhadas, e com um grupo de mais três jogadores (quatro, ao todo). Antes de começarmos tivemos tempo de personalizar a nossa personagem, e reparámos num pormenor imaginativo. Além de outros parâmetros, podem definir a profissão que a vossa personagem tinha antes de se tornar num lutador da resitência. Essa escolha irá depois afetar outras características específicas. Depois existem inúmeros itens que podem escolher para diferenciar ainda mais a vossa personagem das restantes. No início de cada missão terão de escolher as vossas armas primária e secundária, e embora não possam mudar ao longo da missão, podem personalizá-las a qualquer momento para mudar o vosso estilo de jogo. Conforme completam missões vão receber créditos e pontos de experiência, que podem gastar em habilidades, e desbloquear caixotes com vários itens, incluindo armas e adornos para o vosso arsenal.

Os objetivos das missões, pelo menos das três que jogámos, não nos pareceram muito inspirados. Esperemos que as restantes missões nos desmintam, mas do que vimos até agora, esperávamos uma estrutura mais dinâmica. Apesar dessa falta de dinamismo, as três missões eram muito diferentes entre si. Na primeira missão tivemos de ligar alguns servidores para encontrar um grupo de Snipers, na segunda missão tivemos de recuar para uma zona de segurança para aguentar vagas de inimigos, e na terceira conquistámos um grupo de camiões, que depois tivemos de proteger até ao seu destino. Boa variedade entre as três missões, embora pouco originais ou dinâmicas.

Se a experiência cooperativa tiver algum tipo de dinamismo, será graças à jogabilidades sistémica. Existe aqui algum potencial para a criatividade, com muitos sistemas a funcionarem uns cima dos outros, e de forma muito coesa. Embora seja um jogo de ação, podem tentar abordagens furtivas, preparar emboscadas, e criar muitos tipos de situações, desde que tenham as ferramentas (e os dedinhos) para conseguirem realizar o vosso plano. Um jogador isolado tem várias hipóteses de encarar uma situação. Se acrescentarmos mais três jogadores à equação, essas possibilidades aumentam exponencialmente.

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Existem vários tipos de acessórios que podem usar, como granadas de EMP que desativam aparelhos eletrónicos. A maior parte dos veículos têm latas de gasolinas que podem ser aproveitadas pelo jogador para criarem situações explosivas, e nada resolve um aglomerado de inimigos como um cocktail molotov bem arremessado. Os níveis também apresentam boa verticalidade, incluindo edifícios de vários andares que podem explorar, e que permitem ainda mais opções para improvisação. Acrescentem a possibilidade de conduzir veículos (no nosso caso só experimentámos motas), e podem perceber como a jogabilidade de Homefront inclui vários elementos. Existe espaço para o jogador se exprimir, embora em termos de espaço físico propriamente dito, não seja tão vasto quanto gostaríamos. Em várias ocasiões fomos presenteados com um contador, que nos expulsaria do jogo se continuássemos nessa zona fora do limite da missão.

Além do conteúdo que vai acompanhar o jogo aquando do lançamento, Homefront: Revolution será reforçado com várias missões novas nos meses seguintes. Todo esse conteúdo será gratuito, mas terão de se habituar à presença de micro-transações. Segundo a Dambuster, as únicas opções disponíveis estarão associadas à capacidade de evoluir o progresso da personagem.

As três missões que experimentámos neste modo cooperativo apanharam-nos de surpresa, e queremos definitivamente jogar o resto. Gostamos particularmente das possibilidades do modo Resistance, mesmo que ainda nos preocupe o apelo a médio prazo destas missões. Existe certamente o potencial para criar uma experiência cooperativa muito interessante, mas só a versão final nos pode convencer. Quanto à campanha a solo, permanece para já incógnita, embora o conceito seja interessante (ainda que pouco original).

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