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The Division

10 Jogos para 2014: The Division

O MMO da Massive está a ser produzido com o Hardware de nova geração em mente.

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No que começa a tornar-se uma tradição da Ubisoft, a editora francesa impressionou a indústria de videojogos durante a E3, com mais uma revelação bombástica durante a sua conferência. Em 2011 foi Far Cry 3, em 2012 foi Watch Dogs e o ano passado foi The: Division.

O seu nome completo é Tom Clancy's: The Division. O escritor icónico faleceu o ano passado e esta será possivelmente uma das últimas marcas agraciadas com o seu nome. Pelo menos o jogo está a ganhar uma forma muito impressionante, e deve encaixar bem no legado de Tom Clancy, preenchido por histórias que resultaram em livros, filmes e jogos.

Como na maioria do trabalho do escritor, The Division apresenta uma versão plausível da realidade. Aqui a ganância e a decadência, aliados a uma doença que se espalhou rapidamente, empurraram a sociedade ao limite, e eventualmente algo cedeu, permitindo que o caos e a anarquia tomassem conta da América do Norte. O dano está feito e os jogadores não estarão a lutar para salvar a democracia ou para colocar a nação americana na situação anterior. Em vez disso o vosso papel será o de tentar travar os que vão tentar aproveitar a situação, protegendo os inocentes.

Numa entrevista com o Gamereactor, Petter Mannerfelt, da produtora Massive, partilhou uma das nossas citações favoritas do ano: "Não existe nenhum caminho linear que tenham de tomar; podem fazer Quests secundárias. Aliás, perdão, não são Quests. Quem faz Quests são os Hobbits. Mas sim, é um jogo em mundo aberto." Na verdade, The Division parece ter vários ingredientes normais de um MMO, embora existam muitas ideias originais e um foco evidente nas consolas de nova geração.

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The Division

Visualmente, parece fantástico. Esta versão semi-futurística de Nova Iorque é impressionante, perfeita para transmitir o caos da situação. A interface parece ter sido integrada na experiência de uma forma que pretende não interferir com o jogo, mas antes reforçá-lo. Os efeitos especiais estão incríveis, sobretudo a iluminação e as partículas, mas o detalhe em geral impressiona. Apesar do grafismo de topo, não foi só por aqui que The Division deslumbrou. Aliás, David Polfeldt, Diretor de Gestão da Massive, afirmou que o visual pode distrair de outras mudanças importantes que as novas consolas vão permitir.

"A minha desilusão este ano com a E3 é que parecem existir demasiadas demos técnicas, demasiada água, fogo, fumo, partículas e explosões," revelou-nos em conversa durante a E3. "É bom poder conseguir fazer isto, e até conseguimos fazê-lo melhor, mas não é só nesta direção que eu penso que a nova geração pode ir. Isto é nova geração, mas é só o básico da nova geração."

Mannerfelt também elaborou sobre o lado técnico de The Division, explicando como o estúdio pretende aproveitar a tecnologia Snowdrop, criada pela própria Massiva: "Estamos a evoluir os gráficos. Estamos a evoluir a iluminação. Estamos a evoluir a destruição e a destruição processual. Estamos a evoluir a inteligência artificial, queremos uma IA complexa que permita adaptar-se ao jogador. E também o online, queremos algo integrado, queremos que possam encontrar pessoas com quem podem jogar, não apenas os amigos, mas jogadores com quem sejam compatíveis."

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O jogo também será suportado por aplicações para Tablets, de onde poderão unir forças aos jogadores de consolas e contribuir realmente para o sucesso: "Podem jogar através de iPad e de Android com a nossa aplicação e até podem jogar com os vossos amigos nas consolas," elaborou Mannerfelt. O Gamereactor já teve oportunidade de ver esta função em ação, onde um jogador assumiu o controlo de um drone e utilizou-o para suportar os outros jogadores durante um tiroteio. Parece ser a evolução natural na nova interação entre consolas e plataformas móveis.

Também parece que os jogadores terão muito que fazer nesta versão de Nova Iorque (embora não seja ainda óbvio o quê, exatamente). Uma boa porção do tempo terá de ser dedicado à tentativa de travar a anarquia na cidade, ajudando outros que encontram na vossa aventura, mas também vão existir confrontos entre jogadores. O PvP decorre entre duas fações, que vão lutar por recursos em "zonas de quarentena."

Quando é que vamos poder fazer isto tudo? Não sabemos. Para já a Ubisoft aponta para o quarto trimestre de 2014, o que ainda lhes dá bastante tempo, mas se tiverem que fazer o mesmo que fizerem com Watch Dogs, adiando-o para o melhorarem, que seja.

Seja nas consolas de nova geração ou no PC (plataforma anunciada apenas depois dos jogadores criarem petições), The Division parece ser um projeto recheado de boas ideias e melhor execução. Por isto tudo, é o jogo de 2014 mais esperado pelo Gamereactor.

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