Rabiot "deve ter respeito pelo dinheiro que ganha", diz chefe da Serie A sobre polêmica em partida australiana
Rabiot, jogador do Milan, reclamou que a Série A sediará uma partida na Austrália.
Adrien Rabiot, recém-contratado do AC Milan, tem sido muito crítico com a decisão de levar uma partida da Série A entre Milan e Como de fevereiro de 2026 para Perth, na Austrália, em um movimento descrito como "lamentável" pela UEFA, que teve que aprová-lo com relutância (e outro caso semelhante na LaLiga entre Villarreal e Barcelona) apesar de ser contra.
Em entrevista ao Le Figaro, agora que Rabiot voltou à França para a pausa internacional, o meio-campista de 30 anos disse que "É uma loucura. Mas são acordos financeiros para dar visibilidade à liga, coisas que estão além de nós. Fala-se muito sobre horários e saúde do jogador, mas tudo isso parece realmente absurdo. É uma loucura viajar tantos quilômetros para uma partida entre duas equipes italianas na Austrália. Temos que nos adaptar, como sempre."
Mas Luigi De Siervo, diretor executivo da liga italiana, disse que Rabiot "estava certo" quando disse que essa decisão foi tomada sem a participação dos jogadores, "mas Rabiot esquece, como todos os jogadores de futebol que ganham milhões de euros, que são pagos para realizar uma atividade, para jogar futebol. Ele deve respeitar o dinheiro que ganha, cumprindo os desejos de seu empregador, o Milan, que aceitou e pressionou para que esta partida fosse disputada no exterior".
Jogos excepcionais disputados no exterior, bons para os negócios ou uma afronta aos fãs?
De Siervo acrescentou que esse movimento fortalece o produto e coloca como exemplos o Tour de France, que começou em Florença no ano passado, ou os jogos da NFL e da NBA disputados no exterior. "
Acreditamos, no entanto, que este pode ser um modelo que o mundo do futebol, com regras precisas, deve seguir para não perder para outros esportes
."A UEFA, em seu comunicado, disse que "os jogos da liga devem ser disputados em casa; qualquer outra coisa privaria os torcedores leais e potencialmente introduziria elementos de distorção nas competições".
Você concorda com a UEFA, ou concorda com a visão dos chefes da Serie A e da LaLiga de que isso será benéfico para a liga?
