EUA e Coreia do Sul chegam a acordo comercial, e Trump vê possível reaproximação com a China
Após seu acordo tarifário com o presidente sul-coreano Lee Jae Myung, Trump chegará fortalecido para sua reunião com Xi Jinping.
A turnê asiática de Donald Trump, precisamente quando uma cúpula Ásia-Pacífico está ocorrendo entre os líderes dos países da região, está dando seus primeiros frutos. Após tensas negociações, o presidente americano conseguiu garantir a assinatura de um acordo comercial vantajoso com a Coreia do Sul, com o qual espera obter um investimento de capital de até 350 bilhões de dólares de Seul. Enquanto isso, o presidente sul-coreano, Lee Jae Myung, garantiu um acordo para as tarifas de importação e exportação sufocantes dos EUA com seu país, um dos principais produtores de tecnologia do mundo.
As negociações comerciais entre os dois países estavam paralisadas desde o verão, quando as negociações foram congeladas, e não pareciam boas na reunião de hoje. Na verdade, os dois países parecem ter chegado a um acordo com alguma surpresa. "As perspectivas não eram encorajadoras até ontem à noite, e hoje houve um progresso dramático", disse Kim Yong-beom, chefe de política presidencial da Coreia do Sul, à Reuters, sem dar detalhes sobre as disposições finais do acordo.
O acordo ocorre poucas horas depois que a Coreia do Norte testou com sucesso um míssil balístico com capacidade nuclear sobre o Oceano Pacífico, um desenvolvimento que aumenta as tensões na região. Trump não deu muita importância a este gesto ameaçador de Pyongyang, e agora prepara, reforçado por seu acordo com a Coreia do Sul, seu encontro iminente com o presidente chinês Xi Jinping, um encontro entre as duas potências econômicas mais importantes do mundo e que pode afetar todas as economias do mundo, seja em bons termos ou não.
