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Total War: Warhammer II

Total War: Warhammer II - Rise of the Tomb Kings

Sabe bem ser o Rei.

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O registo da Creative Assembly em relação às expansões de Total War: Warhammer não tem sido muito consistente. Já tivemos algumas continuações de boa qualidade, e outras menos positivas, mas este Rise of the Tomb Kings está definitivamente no primeiro tipo. É uma expansão que oferece uma perspetiva completamente original e fresca sobre a fórmula que o estúdio tem utilizado, mantendo no entanto os ingredientes que têm destacado os jogos Total War. Por outras palavras, ficámos impressionados com esta expansão de Warhammer II.

Os Tomb Kings são uma fação de mortos-vivos, líderes de uma civilização antiga, muito antiga. Esta civilização foi agora reencarnada, não no paraíso prometido, mas em Warhammer e nas suas batalhas intermináveis. Enquanto os meros mortais lutam pelo poder, os Tomb Kings têm outros planos. O seu objetivo são os livros antigos de Nagash, que estão espalhados pelo vasto mapas - a sua localização e bónus individuais variam em cada passagem pela campanha. Com cinco destes livros terão acesso à Pirâmide Negra e ao seu derradeiro poder. Esta abordagem afasta a campanha da expansão das outras campanhas, algo que se alia a um estilo de jogo peculiar. Os Tomb Kings são ideais para um estilo de jogo mais lento e defensivo, mas ao contrário de outras fações, não tem de lutar contra tudo e todos para conquistarem terras.

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A forma como os Tomb Kings recrutam as suas unidades e formam os seus exércitos é também diferente do que é habitual. As suas unidades não requerem custos de manutenção ou de recrutamento, o que pode parecer extremamente injusto, mas existem outros fatores a considerar. Com exceção dos esqueletos mais básicos, tudo o resto está limitado ao número de edifícios. Para terem um exército maior, precisam de mais estruturas, e para terem mais estruturas, precisam de terras. Os heróis têm limitações semelhantes, mas são desbloqueados através da árvore tecnologia da dinastia dos Tomb Kings. Depois de um início lento, é provável que o ouro e o negócio comece a fluir, mas devem dar prioridade aos jarros de restos mortais. Com isto podem invocar versões lendárias das unidades, e criar itens que os heróis e líderes do vosso exército podem usar.

Com um 'plantel' bastante equilibrado de infantaria, carruagens, e construções como o Necrosphinx, os Tomb Kings foram uma agradável surpresa - sobretudo se são fãs deste conteúdo mais macabro e sobrenatural. A retirada dos custos de manutenção e recrutamento significa que o jogador pode concentrar-se mais nas batalhas e no comércio. O desenrolar dos combates envolvem o sacrifícios das unidades menores, como carne para canhão para desgastar o inimigo, enquanto as unidades mais poderosas fazem estragos a sério. Tudo isto com um grafismo de qualidade. As habilidades mágicas são o único elemento que nos pareceu demasiado familiar, e ter de voltar a invocar as unidades gratuitas no fim de cada batalha também é algo aborrecido, mas são duas queixas muito menores.

A expansão Rise of the Tomb Kings, graças sobretudo à fação que lhe dá o nome, é uma excelente adição a um conjunto de Total War: Warhammer que continua a evoluir de forma impressionante. Oferece algo diferente e novo para os jogadores, com um foco mais preciso do que as batalhas de Vortex, sobretudo graças ao objetivo de recolher os livros. Se são fãs de Total War: Warhammer II, Rise of the Tomb Kings é obrigatório.

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09 Gamereactor Portugal
9 / 10
+
Uma abordagem inovadora à campanha, com várias funções únicas.
-
Demora um pouco a 'arrancar'.
overall score
Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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