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      Gamereactor
      análises
      The Riftbreaker

      The Riftbreaker

      Invadimos um planeta alienígena, roubámos os recursos, e impomos o domínio da humanidade às raças nativas.

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      Estávamos no meio de uma selva, a detonar minas e a fazer chover napalm no inimigo, com tiros de metralhadoras a abafarem o som dos animais. Só faltava mesmo os Guns N' Roses com Welcome to the Jungle para o cenário perfeito. Apesar dos nossos esforços, centenas de inimigos continuaram a tentar chegar à nossa posição, e eventualmente acabámos por ceder. Fomos literalmente engolidos, e agora temos de pensar numa nova abordagem. Esse é um dos principais requisitos para jogar The Riftbreaker - uma boa capacidade de adaptação e planeamento.

      Mas que jogo é The Riftbreaker? Trata-se de um jogo que mistura ação "twin stick shooter" com estratégia, construção de bases, progressão, e gestão de recursos. À primeira vista parece algo estilo Helldivers, com perspetiva isométrica e ação frenética, mas o jogo depois abre para muitas mais possibilidades. É que em The Riftbreaker vai assumir o papel de um investigador espacial, enviado da Terra para um planeta alienígena com o objetivo de descobrir a próxima morada da humanidade. Estará equipado com um mech para tentar cumprir esse objetivo, e ainda terá a assistência de uma inteligência artificial.

      A sua primeira tarefa será a de construir uma base de operações, de onde possa partir à exploração do planeta. As áreas iniciais são, como referimos em cima, à base de selvas e grande vegetação, que o jogo apresenta de forma muito detalhada. Tudo se mexe e tudo interage entre si, inclusive com um sistema de destruição. É impressionante o trabalho da Exor Studios neste campo, sobretudo considerando que é um estúdio menor com um orçamento reduzido, o que mostra bem o seu talento e vontade.

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      The Riftbreaker

      Os inimigos deste mundo são semelhantes aos Zerg de StarCraft, no sentido em que são criaturas ferais que parecem ser controladas por uma entidade superior. Como são imensos, isto significa que terá de continuar a explorar o jogo para ganhar mais recursos, para depois usar na construção de paredes, edifícios, e defesas. Com o tempo poderá pesquisar novas tecnologias no laboratório, ganhando acessórios e armas para o seu mech e para a sua base. Essa base é toda automatizada, ou seja, não poderá construir exércitos, apenas defesas automáticas.

      A sua base pode ser fortificada de forma significativa, mas será sempre muito mais forte se estiver por perto, o que significa que convém ter atenção ao tempo que dedica à exploração. É que se morrer poderá reaparecer um pouco mais tarde, mas se os seus principais edifícios forem destruídos perde o jogo.

      The Riftbreaker surpreendeu-nos. É um jogo com qualidade e ambição - talvez até um pouco em demasia -, misturando vários géneros e conceitos de forma interessante. Existe inclusive um sistema climatérico dinâmico a que deve prestar atenção, e que inclui tornados, terramotos, e chuvas de meteoritos. Tudo isto pode ter um impacto significativo no jogo, e como referimos em cima, vai obrigar a uma boa capacidade de adaptação e reação. Se pensa que pode ficar no seu cantinho descansadinho a construir uma base, está muito enganado.

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      Também terá acesso a várias formas de modificar e melhorar o seu mech, não só em termos de eficácia, mas de aspeto. Quanto ao armamento, poderá desbloquear lança-granadas, minas, lança-chamas, espadas, e armas automáticas, entre outras opções. Também pode aceder a vários acessórios, incluindo pacotes de saúde. O importante é que pondere bem como evoluir, porque os recursos escasseiam. Não pode simplesmente desenvolver o seu mech e tentar cumprir missões, deve também tentar evoluir mecânicas e sistemas de defesa, além de extração automática de recursos, antes de partir para os objetivos a longo prazo. Vai ter de priorizar se quiser ter sucesso.

      Gostámos imenso de The Riftbreaker, ainda que alguns elementos atrapalhem a experiência de jogo, como alguns problemas de desempenho e loadings longos (jogámos no PC - pode ser melhor nas consolas de nova geração). Também não somos fãs da lentidão dos menus, o que abranda um pouco o ritmo da jogabilidade. Além disso deve ter consciência de que é um jogo que exige muito do jogador, em termos de jogabilidade direta e de gestão. Nos níveis mais avançados terá de lidar com uma série de sistemas ao mesmo tempo, incluindo inimigos, recursos, clima, progressão, e construção. Pode ser um pouco esmagador e até stressante. Se isso é um ponto positivo ou negativo, depende do seu gosto pessoal. O que podemos dizer é que, apesar de algumas falhas, gostámos imenso do nosso tempo com The Riftbreaker.

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      The RiftbreakerThe Riftbreaker
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      07 Gamereactor Portugal
      7 / 10
      +
      Grafismo adequado. Jogabilidade com profundidade. Campanha robusta. Conceito interessante. Modo de sobrevivència.
      -
      Tem alguns bugs. Tempos de carregamento longos. Narrativa fraca. Acaba por se tornar algo repetitivo.
      overall score
      Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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