Ex-piloto da Movistar suspenso pela UCI garante que é "atleta limpo e uma pessoa íntegra"

Oier Lazkano, piloto espanhol da Red Bull-Bora Hansgrohe, defendeu sua inocência após uma suspensão da UCI devido a irregularidades em seu Passaporte Biológico (um registro eletrônico individual com os resultados de todos os testes antidoping) entre 2022 e 2024, quando trabalhou para a Movistar Team. Como consequência, sua equipe atual, a Red Bull, rescindiu seu contrato, confirmando que ele não faz mais parte da equipe e apagando-o do site.

Um chocado Lazkano negou todas as acusações em um comunicado enviado ao AS, dizendo que tomará todas as medidas necessárias para limpar seu nome e confia "na verdade e na justiça esportiva" enquanto o processo continua. A suspensão de Lazkano será indefinida.

"Nunca usei substâncias dopantes ou métodos proibidos. Sou um atleta limpo e uma pessoa íntegra. Continuarei, com determinação e transparência, a defender meu nome e dignidade profissional. Minha carreira foi construída com esforço, dedicação, honestidade e trabalho diário", disse ele.

Sua ex-equipe Movistar disse que todos os controles a que ele foi submetido por diferentes organizações nacionais e internacionais eram negativos, então "era materialmente impossível saber, ou mesmo intuir, qualquer anomalia como a agora apresentada no procedimento aberto pela União Ciclística Internacional."

A última corrida de Lazkano foi a Paris Roubaix em abril. Seus melhores resultados vieram com a Movistar, incluindo a vitória na Clásica Jaén em 2024, o terceiro lugar em Kuurne-Bruxelas-Kuurne e um resultado entre os dez primeiros no Critérium du Dauphiné.