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Destiny: Regresso a Casa

O que encontrámos depois de várias semanas de ausência, com a nova atualização de abril.

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Destiny tem estado um pouco à deriva desde que o ano começou. O conteúdo para jogadores de nível máximo já pouco tinha para oferecer, e mesmo depois de inúmeras repetições desse conteúdo, muitos jogadores continuavam sem atingir o limite máximo de Light 320. E isso pareceu injusto para muitos. Em vez de ser a aventura entusiasmante que nos cativou meses a fio, Destiny parecia cada vez mais um martírio que tínhamos de aguentar todas as noites e sem qualquer retorno visível. Até que surgiu The Division, o que motivou uma debandada geral dos jogadores, famintos por novas aventuras com os seus amigos.

A febre de The Division já começou entretanto a esfriar, e a Bungie aproveitou para lançar uma nova atualização. Desconfiados, decidimos voltar para ver as novidades. E não nos arrependemos.

Para dizer a verdade, o novo conteúdo PvE - uma missão, um Strike, e uma variação da Prison of Elders -, não é nada de muito interessante. É melhor esclarecer já isso antes de falarmos dos aspetos positivos desta atualização de Primavera. A nova missão, Pretender to the Throne, é totalmente dispensável, uma viagem de A a B na Dreadnaught que parece terminar ainda antes de ter começado. Quanto ao novo Strike, Blighted Chalice, coloca-nos cara-a-cara como o boss Taken, Malok, e foi muito inspirada pela missão The Shrine of Oryx. A nova versão de Prison of Elders, para níveis 41 e 42, não será um grande desafio para jogadores experientes, mas sempre oferece mais conteúdo para desbravarem.

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Considerando que não somos fãs destas introduções, porque estamos a adorar este regresso a Destiny? Porque a experiência geral melhorou imenso. O sistema para subir de nível está mais lógico e justo, ligado a uma recolha de espólios superior que obedece ao nível de Light da personagem. Quase tudo em Destiny voltou a ter propósito. Ainda existem alguns obstáculos importantes para ultrapassar, como Trials of Osiris e King's Fall, mas a longa estrada até Light 335 é agora mais viável através de todas as formas de jogo, com ganhos de reputação em várias atividades.

Com esta versão 2.2.0, Destiny tem agora uma estrutura muito mais clara em termos de atividades que estão bloqueadas por níveis de dificuldade. O novo Prison of Elders, para nível 41, recomenda jogadores de Light 260, oferecendo aos Guardians mais frescos uma passagem por algo real, mas se quiserem experimentar o mesmo conteúdo a nível 42, vão precisar de Light 320. Muito do nosso progresso em Destiny: The Taken King esteve ligado a várias passagens por King's Fall no modo mais difícil, com ganhos praticamente impossíveis. Isso, ou carregar sem esperança para o Trials of Osiris, sabendo que na quinta ronda provavelmente já saberíamos a triste verdade. A nova atualização mudou tudo isto. Todas as atividades voltaram a ser relevantes, e os Guardiões que se dediquem ao jogo serão recompensados, sabendo que não importa o que façam, estão a caminhar para Light 335. O conteúdo de nível máximo continua a ser um grande desafio, mas pelo menos a transição entre novato e potencial campeão é menos dolorosa e complicada.

Saber que todos nós vamos chegar eventualmente a 335, retira muita da pressão que foram os últimos meses de Destiny, porque sabemos que o nosso tempo não será completamente desvalorizado. A habilidade natural dos jogadores continua a ser importante, mas já não é um requisito de participação. O valor de uma equipa continua a ser necessário para levar de vencido um Raid, ou conquistar o Crucible, e é provável que muitos nunca cheguem a Lighthouse ou complete o Oryx Challenge, mas o facto de tudo ser agora mais justo, ajuda a manter a cabeça no jogo. Esta atualizalação de abril não é tudo o que Destiny precisa, mas foi um grande passo na direção certa.

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