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      Gamereactor
      análises
      Deadly Premonition 2: A Blessing in Disguise

      Deadly Premonition 2: A Blessing in Disguise

      A sequela de um dos jogos mais bizarros e excêntricos que já jogámos.

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      Deadly Premonition 2: A Blessing in DisguiseDeadly Premonition 2: A Blessing in Disguise

      Deadly Premonition é um jogo muito peculiar, que quando foi lançado em 2010 foi alvo de críticas muito distintas. Uns adoraram o seu estilo, outros odiaram, e algures pelo meio estavam os que não sabiam muito bem o que pensar do jogo. Mas a verdade é que se tornou num clássico de culto para um nicho jogadores, de tal forma que agora recebeu finalmente a sequela.

      Bem, na verdade Deadly Premonition 2 é tanto uma sequela como uma prequela. A primeira parte do jogo passa-se cinco anos depois dos eventos do primeiro jogo, enquanto que a segunda (e maior) parte se passa cinco anos antes. O agente York é novamente o protagonista, e homicídios misteriosos estão novamente na ordem do dia. À sua própria maneira, Deadly Premonition 2 também explica alguns detalhes do jogo anterior, incluindo o porquê de York temer a cor vermelha.

      Os eventos modernos coincidem com os últimos momentos de York na Terra, já que um tumor causou estragos significativos. York é um homem envelhecido, fraco, e acabado, que passa a maior parte dos dias em casa a ver filmes. Mas a sua ligação aos eventos do primeiro jogo tornam-no num recurso importante para o FBI, e a aventura arranca precisamente com uma estranha interrogação de dois agentes a York. Nestes momento mal existe jogo, já que o jogador se limita a seguir a história e os diálogos com pequenas interações.

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      O grosso do jogo passa-se na cidade de Le Carré, em Louisiana, local que o agente York escolhe para passar umas férias. Infelizmente o seu descanso é rapidamente encurtado devido a um homicídio que decide investigar. Terá liberdade para explorar Le Carré e as muitas excentricidades que a cidade tem para mostrar, mas de forma pouco convencional para um detetive. É que o carro de York foi roubado, e para se deslocar decidiu investir num skate. Até existe um sistema relativamente profundo ligado a isto, já que pode aprender novos truques e até melhorar o skate.

      Se vem para Deadly Premonition 2 à procura de sentido e lógica, vem ao engano. É um jogo que mergulha em loucura, onde cada personagem é um estereótipo tremendo com uma característica própria muito vincada. Por exemplo, o dono do hotel de Le Carré sofre esquizofrenia, enquanto que o xerife adora partilha piadas secas a torto e a direito. O próprio York é um cavalheiro algo estranho, que tem conversas com um tipo chamado Zach que mais ninguém consegue ver, além de ter um conhecimento profundo - mas geralmente inútil - de filmes clássicos.

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      Embora arranque de forma relativamente convencional (relativamente!), o próprio homicídio que estará a investigar irá começar a revelar ligações a elementos sobrenaturais. É uma história, um mundo, e um grupo de personagens, que tem de abordar com uma mente aberta e disponibilidade, pois só assim será capaz de apreciar a sua genialidade.

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      O maior problema de Deadly Premonition 2: A Blessing in Disguise é o facto de ser demasiado fiel ao original para seu próprio bem. O motor de jogo, por exemplo, está claramente datado, mas pior que isso, a optimização é atroz. A fluidez da jogabilidade sofre com abrandamentos notórios, e por vezes até existem pequenas paragens, além dos loadings serem enormes. O pior, contudo, é o facto do jogo estar repleto de problemas técnicos que prejudicam a experiência, incluindo uma paragem total que nos obrigou a reiniciar a consola. O jogo será atualizado em breve, segundo nos informaram os produtores, mas esta foi a experiência que tivemos e é a experiência que temos de relatar.

      A jogabilidade em si é também algo atabalhoada e datada, ainda que beneficie de uma interface bastante funcional. Os tiroteios estão ao nível de algo como Resident Evil 4, ou seja, funcionam, mas as mecânicas de skate são fracas, e o seu efeito sonoro é horrível. A estrutura das missões são também muito inconstantes, sobretudo em termos de conteúdo secundário. Por vezes é fantástico seguir a lógica insana de York e da história, mas ter de ir buscar a comida do vizinho ao outro lado da cidade e depois voltar, não é divertido. Quer continuar a história? Muito bem, mas só depois de passar horas à procura de esquilos na floresta.

      Deadly Premonition 2: A Blessing in Disguise é um jogo tão peculiar quanto o seu antecessor, de tal forma que atribuir-lhe uma nota não foi fácil. É uma experiência tão bizarra e tão peculiar, que seria uma pena não conhecê-la e experienciá-la, mas o facto de ter tantos problemas técnicos e tantas falhas, não nos permitem fazer uma recomendação fácil. Se é fã do antecessor é muito provável que aprecie a sequela, mas de resto, tanto pode adorar como odiar a experiência.

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      07 Gamereactor Portugal
      7 / 10
      +
      A história é louca e vem acompanhada de um elenco estranho e excêntrico. Mitologia e atmosfera muito próprias. Interface funcional.
      -
      Tem abrandamentos, loadings enormes, e problemas técnicos. Motor gráfico já mostra a idade. Algumas missões são horríveis.
      overall score
      Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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