Na segunda-feira, 19 de maio, teve início o processo judicial contra os quatro membros do Frente Atlético, ultras do Atlético de Madrid, acusados de pendurar em uma ponte um boneco com a camisa do jogador do Real Madrid Vinícius Jr. em janeiro de 2023. O brasileiro testemunhou neste julgamento, explicando que isso aconteceu por causa de sua cor de pele e contra sua pessoa, atacando sua honra.
Soubemos pela RTVE que o Tribunal Provincial de Madrid começou com a declaração do jogador, para não interromper seus compromissos com o Mundial de Clubes realizado nos Estados Unidos. O julgamento continuará em 23 de junho, embora a Seção 23 tenha definido 16 de junho para as questões preliminares. As declarações de Vinícius Jr foram feitas por videoconferência da Ciudad Deportiva do Real Madrid em Valdebebas, na presença dos réus, que chegaram ao tribunal usando óculos escuros, bonés e máscaras pretas.
O jogador de futebol disse que quando viu o que estava acontecendo nas redes sociais, sentiu que ele e sua família poderiam estar em perigo. Ele respondeu que se sentiu ofendido e denegrido pelo tom preto do manequim com sua camisa, apontando também que sofreu outros tipos de insultos no Riyadh Air Metropolitano.
O procurador pede quatro anos de prisão para os arguidos, tendo cometido um crime contra os direitos fundamentais e as liberdades públicas, na sua modalidade contra a dignidade, e outro de ameaças. O promotor também exige 6.000 euros em indenização pelos danos morais causados ao jogador.
O documentário da Netflix, Baila, Vini, foi lançado em 15 de maio e tem sido alvo de polêmica, principalmente com o Valencia CF, que acredita que seus torcedores foram difamados no produto audiovisual.