The Blood of Dawnwalker - Impressões de entrevistas e demonstrações ao vivo

Construído no Unreal Engine 5 e trazido à vida por uma equipe liderada por veteranos de The Witcher 3 e Cyberpunk 2077, The Blood of Dawnwalker promete uma aventura sombria tendo como pano de fundo uma Europa do século 14 devastada pela peste. Os jogadores assumem o papel de Coen, uma alma humana torturada em uma busca desesperada para resgatar sua família do implacável lorde vampiro Brencis.

Com escolhas impactantes, resultados emergentes, múltiplos finais e combate corpo a corpo fluido misturado com poderes sobrenaturais, The Blood of Dawnwalker promete uma experiência medieval ricamente reativa e assustadoramente imersiva. Tivemos a sorte de poder ter um vislumbre da impressionante demo na Gamescom, além de conversar com Konrad Tomaszkiewicz, o fundador da Rebel Wolves, que está desenvolvendo o jogo.

Um dos aspectos mais surpreendentes foi quanta investigação e exploração realmente existe no jogo. O que quase nos lembrou dos jogos de detetive do Batman. Quando questionado sobre isso, Tomaszkiewicz explicou sua abordagem ao jogo e disse:

"Queremos evoluir o gênero porque abrir o novo estúdio sem fazer algo maluco é inútil e pensamos, 'ok, como podemos tornar o gênero novo'"

Tomaszkiewicz continuou explicando que:

"A estrutura do jogo não é como o jogo clássico, onde você tem a rota com a missão principal e as missões secundárias que estão por aí, mas temos uma caixa de areia narrativa, o que significa que temos um objetivo e apenas, digamos, as missões secundárias e você decide por si mesmo como vai montar esse conteúdo para atingir seu objetivo"

Ele também disse que o loop diurno e noturno no jogo desempenhará um papel importante no jogo.

"Além disso, adicionamos o loop diurno e noturno, o que o torna mais complexo, mesmo porque você pode fazer suas escolhas e tem consequências diferentes dependendo se joga à noite ou durante o dia e, claro, também terá as escolhas clássicas e as consequências dos outros jogos de RPG"

Em relação ao combate no jogo, Tomaszkiewicz o descreveu como um híbrido baseado nos jogos Arkham, mas com imersão adicional.

"Este [sistema] de combate é um híbrido de outros jogos porque quando pensamos sobre o combate, pensamos que vemos o combate de Arkham Asylum em todos os lugares e isso parece lindo, é ótimo, mas sentimos falta de um pouco de imersão e sentimos que estamos assistindo ao filme em vez do interior da ação, por outro lado, temos um combate direcional que aparece em outros jogos e é bastante complexo"

Quando The Blood of Dawnwalker foi revelado pela primeira vez, sua mecânica incomum gerou entusiasmo e incerteza. A equipe admite que estava nervosa. "Quero dizer, era meu medo... Mas o que as empresas de teste de foco disseram foi que essa é a coisa mais inovadora que viram em anos e gostaram muito. Isso é fantástico e uma notícia muito boa para nós", explicou o desenvolvedor. No centro do design está uma mecânica de tempo única. Em vez de um estado de falha tradicional, os jogadores enfrentam consequências. "Não é o fim do jogo quando o tempo passa. Haverá consequências, mas você não perde o jogo por acaso. Essa pressão do tempo cria a pressa, a tensão."

O próprio mundo está repleto de detalhes históricos. Situado nas montanhas dos Cárpatos do século 14, a equipe chegou ao ponto de criar modelos de calças autênticos para evitar imprecisões. "É esse nível de loucura", eles riram. Depois, há Cohen, o protagonista frágil, mas poderoso. De dia ele é vulnerável, de noite ele exerce habilidades vampíricas – uma dualidade nascida do pó de prata em seus pulmões. "Queríamos um herói que não fosse dominado. Alguém humano durante o dia, com poderes de vampiro à noite." Com o jogo cerca de 75% completo, os desenvolvedores estão avançando para a versão beta no próximo ano.

Certifique-se de assistir a entrevista completa aqui abaixo.