Tarifas dos EUA podem aumentar o preço do Nintendo Switch 2, diz Shuntaro Furukawa

O Nintendo Switch tem sido uma história de sucesso na Nintendo, depois de aprender com o fracasso do Wii U. Mais de 8 anos após seu lançamento, e com 152 milhões de unidades vendidas, o Switch é um modelo de sucesso e uma estratégia para o futuro da empresa. O Nintendo Switch 2 pretende repetir o sucesso, com analistas apontando para o maior lançamento da história, mas há um obstáculo imprevisto que nenhuma campanha de marketing poderia ter previsto: Donald Trump.

Ou melhor, as tarifas que o presidente dos EUA está impondo a praticamente todos os países do mundo, incluindo o Japão e também países que fabricam e montam hardware Switch 2, como China e Vietnã. Isso levou a graves interrupções no cronograma de pré-venda do console nos EUA e a uma preocupação crescente de que o ajuste de preços em territórios como a Europa não seja suficiente para manter a margem considerada "positiva" para os acionistas.

Hoje cedo, foi divulgado o relatório financeiro da empresa para o final do ano fiscal de 2025, e o conselho de administração posteriormente apresentou aos acionistas os dados e respondeu a algumas de suas perguntas. Há uma preocupação particular com as tarifas que é preocupante, e foi o próprio Shuntaro Furukawa quem respondeu que, se a situação não se normalizar logo ou as tarifas comerciais aumentarem, eles não descartam ter que aumentar o preço do Nintendo Switch 2.

"Se as suposições sobre as tarifas mudarem significativamente, gostaríamos de considerar quais ajustes de preços devemos fazer e implementá-los depois de considerar vários fatores."

A estratégia de curto prazo relatada pela Nintendo é, portanto, distribuir e vender o maior número possível de unidades do Nintendo Switch 2 em antecipação a possíveis mudanças, bem como garantir o sucesso do console, garantindo uma ampla base de jogadores.

"No momento, a principal prioridade é popularizar rapidamente o hardware do Switch 2".

Quer as pré-encomendas do Nintendo Switch 2 sejam altas ou não, não há dúvida de que a Nintendo terá que ficar de olho em seus movimentos e políticas de preços, tanto para lidar com as tarifas dos EUA quanto para não perder força em territórios que estão assumindo custos mais altos, como a Europa.