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Robinson: The Journey

Robinson: The Journey

Os criadores de Crysis estão a apostar numa nova aventura pela selva da realidade virtual.

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Assim que saltámos para esta demo de Robinson: The Journey, o novo jogo da Crytek, fomos transportados para uma selva vibrante com cores vivas e ruídos por todo o lado. Os próprios criadores de Crysis descrevem Robison como um mundo vivo, e é precisamente essa a sensação que transmite. Mas antes de avançarmos, o que é exatamente Robinson: The Journey? Trata-se de uma experiência desenhada em específico para a realidade virtual, ou mais especificamente, para o PlayStation VR. Voltando ao mundo de Robison, vimos insetos a rodear-nos, ramos e folhas a abanarem com o vento, e claro, dinossauros imponentes. Raptors, pterodáctilos, e até um brontosaurus (pareceu-nos pelo menos).

A demo colocou-nos na pele do protagonista Robinson, e recebemos a missão de seguir um robô flutuante através da floresta. A nave de Robison está danificada, e é preciso encontrar novos recursos e peças. A demo em si era curta, e não ofereceu grande contexto sobre o jogo, mas parece-nos que o pequeno robô será um companheiro permanente, sempre disposto a oferecer tutoriais, pistas, e conselhos.

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Um dos conselhos do pequeno robô que se destacaram, surgiu quando encontrámos um puzzle onde era necessário atrair a atenção de um dinossauro cuja cabeça bloqueava o nosso progresso. A solução passava por agarrar em alguns destroços e atirá-los à fruta que o dinossauro comia. Segundo a Crytek, vão existir mais puzzles deste género para resolver na versão final. Durante a demo não vislumbramos qualquer vestígio de combate, mas é algo que pode aparecer mais tarde (ainda por confirmar).

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Outro pilar da jogabilidade será a capacidade para o protagonista trepar alguns obstáculos. Considerando que é um jogo de realidade virtual, ficámos surpreendidos com a facilidade de movimento, e a fluidez das animações. Basicamente olham para onde se querem agarrar, e utilizam o R2 e o L2 como se fossem as vossas mãos. Testámos alguns movimentos, e o jogo correspondeu, como arrastar as mãos para os lados sem cairmos. Pelo que vimos nesta demo, a exploração e a capacidade para trepar objetos será uma componente importante da experiência.

A Crytek costuma ser conhecida pela capacidade visual dos seus jogos, e Robison também é impressionante nesse campo, mas não estava num estado perfeitos. Alguns momentos ficaram pautados por que quebra visual evidente, e algum desfoque, o que nos deixou algo apreensivos. Pode ser um defeito desta versão, que ainda está a ser desenvolvida, mas se estiver na versão final e for frequente, pode ser um problema importante. Já os dinossauros estavam detalhados e imponente, como se exige destas criaturas enormes. As animações também aparentam ter grande qualidade.

Apesar dos reparos supracitados, o jogo já apresenta boa capacidade técnica, sobretudo ao nível da integração das mecânicas de jogabilidade. Trepar, agarrar, e arremessar objetos, foram tudo ações que correram sem qualquer problema. Esta pequena amostra deixou-nos muito curiosos com o que esta aventura pré-histórica da Crytek pode oferecer na realidade virtual, mesmo considerando que o jogo ainda tem um longo percurso de desenvolvimento pela frente - nem sequer existe uma janela de lançamento prevista.

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