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Política de banimento do Switch 2 da Nintendo levanta sobrancelhas no Brasil

O fato de a Nintendo ter a capacidade de arruinar sua compra quando não gosta de algo que você faz com seu console não parece ser apreciado pelas autoridades.

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Duas semanas atrás, foi relatado que a Nintendo havia banido o uso online de dispositivos Switch 2 depois que as pessoas tentaram usar cartões flash que lhes permitem piratear jogos Switch.

Isso essencialmente torna o hardware inutilizável, pois não é possível baixar jogos e atualizações, nem iniciar jogos físicos armazenados nos chamados Game-Key Cards. Poucos ficaram indignados com isso porque, afinal, trata-se principalmente de piratas contribuindo indiretamente para preços mais altos dos jogos, mas também significa que seu Switch 2 pode ser arbitrariamente desligado pela Nintendo se você fizer algo que eles não gostam.

E mesmo que você não execute jogos piratas, há uma chance de você ser afetado de qualquer maneira, porque aqueles que bloquearam consoles conseguiram devolvê-los em compra aberta para que outros clientes os recebessem ou os revendessem em sites de segunda mão, sem deixar chance de compensação.

O Procon-SP, Consumer Protection and Defense Program em São Paulo, acha que isso é um problema (obrigado IGN) e agora solicitou que a Nintendo removesse completamente essa possibilidade. A Nintendo recebeu essa demanda e responderá em até 20 dias.

Voltaremos ao assunto quando soubermos mais, e podemos imaginar que mais países e mercados possam seguir o exemplo no futuro. A UE, em particular, tende a não gostar deste tipo de solução.

Política de banimento do Switch 2 da Nintendo levanta sobrancelhas no Brasil


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