Dragon Age: The Veilguard pode ter impressionado os críticos quando foi lançado no final do ano passado e, embora muitos fãs tenham gostado do jogo, simplesmente não houve vendas suficientes para satisfazer a EA, nem houve o suficiente da magia original para fazer os fãs acreditarem que a franquia estava de volta.
Em um novo relatório da Bloomberg compilando dezenas de entrevistas com funcionários atuais e antigos da BioWare, a história dos problemas do The Veilguard foi revelada. Nossa história começa em 2017, onde - após o sucesso de títulos como Overwatch e Destiny - a EA se apaixonou pela ideia de jogos de serviço ao vivo.
Não ajudou que Mass Effect: Andromeda, lançado no mesmo ano, fosse motivo de chacota para os fãs da aclamada série de ficção científica. E assim, a EA decidiu que a equipe que trabalhava no novo Dragon Age - codinome Joplin - faria um jogo de serviço ao vivo.
Isso foi muito para desgosto dos veteranos da franquia. O diretor criativo do jogo, Mike Laidlaw, renunciou, assim como Casey Hudson e Mark Darrah nos anos posteriores. Após o fracasso de Anthem, em 2020 o jogo voltou a ser single-player. O maior problema então era que a BioWare teve que construir The Veilguard a partir dos ossos do jogo multiplayer, o que significa que coisas como escolhas significativas, decisões e muito mais foram deixadas de lado.
E assim, o resultado final foi Dragon Age: The Veilguard. As esperanças agora estão com o retorno da BioWare a Mass Effect, mas só podemos esperar que, nos bastidores, as coisas não sejam tão turbulentas quanto eram com o retorno de Dragon Age.