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O dilema criativo dos jogos: o custo de jogar pelo seguro

À medida que a inovação estagna na indústria AAA, Ken Levine traça paralelos com o esgotamento da Marvel. Os videogames estão perdendo sua faísca?

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A indústria de jogos, há muito celebrada por seu rápido crescimento e saltos tecnológicos, parece estar enfrentando uma crise de identidade. Em uma entrevista recente à GamesIndustry.biz, Ken Levine, o cérebro por trás de BioShock e System Shock, compartilhou suas preocupações sobre como a própria ambição que uma vez impulsionou a ascensão da indústria de jogos agora a está impedindo. Levine criticou a relutância da indústria em inovar, apontando os custos de produção disparados e o medo do fracasso financeiro como as principais razões por trás da estagnação.

Ele apontou para o Universo Cinematográfico da Marvel como um conto de advertência, sugerindo que sua fórmula repetitiva começou a alienar o público. Da mesma forma, argumentou Levine, a dependência da indústria de jogos em franquias familiares e mecânicas previsíveis corre o risco de entorpecer sua vantagem criativa. Com títulos AAA exigindo orçamentos astronômicos, as apostas são muito altas para a maioria dos desenvolvedores se desviar de fórmulas comprovadas, mesmo às custas da originalidade.

Isso levanta uma questão urgente: a indústria de jogos pode se dar ao luxo de correr riscos em uma era de custos cada vez maiores? Ou seguirá o mesmo caminho de outras mídias, onde a inovação é sacrificada pela viabilidade comercial?

Qual você acha que é a chave para equilibrar criatividade e sucesso financeiro nos jogos?

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