O Tribunal Penal Internacional (TPI), localizado em Haia, condenou firmemente as sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que as restrições não prejudicarão seu trabalho.
A ordem executiva, assinada por Trump, teve como alvo funcionários do TPI que investigam possíveis crimes de guerra cometidos por funcionários dos EUA ou seus aliados, como Israel, impondo penalidades financeiras e impedindo-os de entrar nos Estados Unidos. Essa medida ocorre poucos dias após a reunião de Trump com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que é pessoalmente afetado por um mandado de prisão emitido pelo TPI por supostos crimes de guerra relacionados ao conflito de Gaza.
Netanyahu, em sua resposta, elogiou a ordem executiva de Trump, chamando o TPI de uma instituição "antiamericana" e "antissemita". O tribunal, no entanto, permanece desafiador em seu compromisso com a justiça, reconhecendo que, embora as sanções possam minar suas operações, ele permanece firme em seu pessoal e se compromete a continuar fornecendo justiça e esperança a milhões de vítimas inocentes de atrocidades em todo o mundo, em todas as situações perante ele.
A liderança do TPI enfatizou que suas decisões são baseadas na lei, não na influência política, e pediu aos 125 Estados-membros do Estatuto de Roma que os apoiem na defesa da independência da justiça internacional. O tribunal também enfrenta escrutínio sobre suas investigações sobre crimes de guerra na Ucrânia e em Gaza, destacando seu papel controverso e muitas vezes contencioso no cenário global. Por enquanto, resta saber como a situação se desenrolará.