Um juiz distrital dos Estados Unidos emitiu uma liminar nacional contra a ordem executiva do presidente Donald Trump que visa acabar com a cidadania por nascimento, negando a cidadania a crianças nascidas nos EUA de pais não cidadãos. Essa decisão, que marca um revés legal significativo para Trump, argumenta que a ordem é provavelmente inconstitucional e contradiz os princípios legais americanos de longa data.
A juíza Deborah Boardman, nomeada pelo presidente Joe Biden, afirmou em um parecer de 32 páginas que a ordem entra em conflito com a 14ª Emenda e mais de 100 anos de precedente da Suprema Corte. Boardman destacou que a ordem criaria "danos irreparáveis" às famílias, particularmente às mulheres grávidas, cujos filhos poderiam ter negados os direitos de todos os indivíduos concedidos pela cidadania americana.
À medida que o caso continua, especialistas jurídicos sugerem que o assunto pode eventualmente chegar à Suprema Corte. Enquanto isso, a liminar traz alívio temporário para famílias preocupadas com o futuro do status de cidadania de seus filhos. Por enquanto, resta saber se a Suprema Corte dos EUA manterá a decisão ou apoiará a ordem executiva do presidente.