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Hitman 3

Hitman 3 - Últimas Impressões

O Agente 47 está de volta para terminar a trilogia.

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Foi em março de 2016 que saiu o primeiro capítulo do que é conhecido como a trilogia World of Assassination, uma aventura cujo vai agora chegar ao fim a 20 de janeiro com o lançamento de Hitman 3. Com a chegada do jogo tão próxima, a IO Interactive permitiu-nos um último vislumbre da versão em desenvolvimento, para percebemos que novidades traz em termos de mecânicas, jogabilidade, e narrativa.

AVISO DE SPOILERS: Se não jogou Hitman 1 e sobretudo Hitman 2, o texto que se segue pode estragar-lhe algumas surpresas desses jogos.

Ao contrário dos jogos anteriores, em que o Agente 47 é basicamente um assassino a eliminar alvos espalhados pelo mundo, em Hitman 3 estará mais concentrado nos indivíduos que puxam os cordelinhos por trás da sua própria agência, a ICA. O Agente 47 já não é um homem atrás de contratos, mas alguém numa missão pessoal, e isso muda uma série de elementos na história e no jogo.

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Ficámos agradados com o grau de polimento e refinamento do que vimos. A IO Interactive tem vindo a trabalhar imenso conteúdo nos últimos cinco anos, não só com os jogos base, mas com conteúdo novo, eventos e missões temporárias, e outras funções semelhantes. Essa experiência parece estar a dar mais frutos que nunca, com ainda mais possibilidades em cada cenário. Existem várias situações a decorrer em cada mapa, que podem alterar significativamente as opções ao dispor do Agente 47.

Durante o nosso período com o jogo tivemos a oportunidade de testar duas localizações. A primeira missão passou-se num enorme arranha-céus dourado no Dubai, enquanto que a segunda parte da demonstração foi passada numa mansão prestigiosa em Dartmoor, Inglaterra. Estamos a falar de duas localizações com estilos, design, objetivos, e possibilidades, completamente diferentes, o que sugere um jogo dotado de grande criatividade e variedade.

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Não vamos entrar em pormenores dos alvos, mas podemos dizer que a forma como eliminámos o objetivo em Darkmoor foi muito mais refinada do que a confusão que armámos em Dubai. Mas considerando o número de opções disponíveis, as abordagens vão depender de como exploram as localizações, e do tipo de disfarces, segredos, e informações que conseguem descobrir e aproveitar.

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Hitman 3 não só oferece todas as ferramentas e oportunidades para ser criativo, como o irá encorajar a isso, através de uma lista de objetivos que surge no final de cada nível, indicado o que fez e o que não fez. Ao subir de nível também irá desbloquear novas formas de influenciar cada área, permitindo acrescentar itens e acessórios ao mapa para testar outra abordagem. Também existem atalhos e condições que, depois de as fazer ou descobrir, permanecem disponíveis e abertas para futuras passagens e tentativas. Não faltam incentivos para repetir estes níveis altamente detalhados e amplos de Hitman 3.

O Agente 47 também parece ter copiado algumas das técnicas de Sam Fisher e Splinter Cell, já que agora tem acesso a uma câmara portátil que lhe permite investigar os níveis de formas que não tinham sido possíveis até aqui. Desta forma pode verificar rotinas, percursos, conversas, e muito mais, sem correr tantos riscos de ser apanhado.

Hitman 3 está a ser produzido para PC, PS4, PS5, Xbox One, e Xbox Series X|S, mas foi mesmo a versão PC que acabámos por experimentar. Visualmente está incrível, com um grande nível de detalhe, tanto técnico, como artístico. Existe grande atenção a todos os pormenores, e como referimos em cima, enorme variedade de localizações, itens, modelos de personagens, e ambiente.

Antes de terminarmos vale a pena referir que Hitman 3 será lançado como um jogo completo, ou seja, não terá de esperar por novos episódios para terminar a história. Mais, até pode utilizar os seus saves de Hitman e Hitman 2 para criar a sua derradeira experiência na trilogia World of Assassination. Embora possa ser apressado, é evidente que essa não é a forma de tratar um jogo como Hitman 3. Vale a penar dedicar tempo, paciência, atenção, e ponderação a esta aventura do Agente 47, e estamos ansiosos para terminar a sua aventura no dia 20 de janeiro.

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ANÁLISE. Escrito por Ben Lyons

Uma conclusão digna para a melhor trilogia do Agente 47.



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