George Russell evita penalidade no Bahrein após abrir o DRS por "uma fração de segundo"

O piloto da Mercedes, George Russell, conseguiu manter seu segundo lugar no Grande Prêmio do Bahrein no domingo (15 segundos atrás de Oscar Piastri) depois que os comissários da FIA concluíram que nenhuma falha foi dada quando ele abriu o DRS fora da zona do DRS. Rusell explicou que eles tinham "todos os tipos de falhas" e, aparentemente, quando ele clicou no botão de opção, o DRS abriu.

"Eu imediatamente fechei de novo, recuei, nada ganhei, e perdi mais do que ganhei, só ficou aberto por uma fração de segundo", disse Russell, que convenceu os comissários, que notaram o DRS abrindo quando não deveria e poderiam ter dado a ele uma penalidade que o teria feito trocar de lugar com Lando Norris, terceiro.

Após uma inspeção do carro, eles descobriram que os problemas eram causados por problemas de freio por fio e outros problemas eletrônicos. A FIA disse em um comunicado que o DRS foi ativado por uma distância de 37 metros em uma reta de aproximadamente 700 metros, e a telemetria confirmou que ele ganhou 0,02 segundos, mas depois desistiu de 0,28 segundos na próxima curva para compensar. "Assim, embora tecnicamente tenha ocorrido uma violação, os comissários decidem que, como não houve vantagem esportiva obtida, nenhuma penalidade é imposta".

O que é o DRS na Fórmula 1

O Sistema de Redução de Arrasto, ou DRS, foi introduzido em 2011, mas este ano será a última vez que será usado. É uma asa traseira que pode abrir e fechar para aumentar a velocidade máxima e ajudar nas ultrapassagens, mas só pode ser aberta quando o carro perseguidor está a uma distância de pelo menos um segundo. A partir do próximo ano, o DRS será substituído por outro sistema aerodinâmico.