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For Honor

For Honor

Foi uma das surpresas da Ubisoft durante a E3, e também um dos jogos mais interessantes da feira.

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Considerando a quantidade de séries fortes da Ubisoft, e a sua capacidade para lotar o mercado com sequelas, pode ser fácil esquecer que esta também é uma companhia que gosta de arriscar e testar novas ideias. Entre as grandes editoras será mesmo a que aprova e realiza mais projetos originais. Basta lembrar que o ano passado lançaram The Crew, Watch Dogs, Child of Light e Valiant Hearts: The Great War, tudo jogos originais. Um dos seus projetos mais entusiasmantes para o futuro é também uma nova licença, na forma de The Division, mas não é o único. O anúncio de For Honor apanhou muitos jogadores de surpresa, não só porque o jogo nunca tinha sido mencionado, mas também pelo conceito original.

Além da apresentação que todos vimos durante a conferência de imprensa, o Gamereactor teve direito a uma entrevista (que podem ver aqui) e a vários minutos de acesso ao jogo. Jogámos um modo chamado Dominion, onde quatro jogadores de cada equipa tentavam controlar locais específicos do mapa. Um toque interessante à batalha é a introdução de soldados controlados pela inteligência artificial, que lutam sobretudo entre si. À semelhança do que acontece em Titanfall, estes soldados servem sobretudo como uma distração e são facilmente eliminados pelos jogadores, mas é inegável que a sua presença acrescenta muito ao ambiente no campo de batalha. Este não é o primeiro jogo que mistura combate medieval com mecânicas de jogos online, mas em comparação, For Honor parece muito mais coeso, sólido e cinemático.

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Durante a nossa sessão de jogo só tivemos acesso a cavaleiros genéricos, mas a versão final irá incluir heróis específicos (masculinos e femininos) para cada uma das três fações - Knights, Vikings e Samurais. Supomos que grande parte da campanha a solo irá focar-se nestes guerreiros. Esta primeira demonstração serviu sobretudo para mostrar o sistema de combate, que será muito diferente de outros jogos do género. Com o analógico direito devem definir uma posição para a espada, tanto para ataque, como para defesa, mas o bloqueio só funciona se a posição de defesa for idêntica à posição de ataque do inimigo. Se conseguirem evitar a investida oposta ganham uma pequena janela de oportunidade para contra-atacarem. Como as personagens morrem em poucos golpes, tudo conjugado obriga a uma abordagem muito cautelosa por parte dos jogadores, onde o primeiro golpe será crucial. Se conseguirem derrubar o inimigo podem executá-lo enquanto está atrapalhado. Não sabemos se é algo apenas para mostrar força, ou se terá efeitos práticos ao nível dos pontos, mas também é preciso notar que, enquanto estão a executar um adversário, estarão abertos a ataques de outros inimigos.

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For Honor também inclui algo na linha de ataques especiais, enquanto enchem um medidor para os conseguirem acionar. Nesta versão não tivemos acesso a classes ou heróis com armas de longo alcance, mas um dos ataques especiais permite alguma folga a esse respeito. Também existem movimentos para desviar dos ataques inimigos, mas normalmente ficámos demasiado perto ou demasiado longe do adversário. For Honor parece-nos claramente o tipo de jogo que vai obrigar a alguns períodos de treino antes de dominarem o combate.

O mapa que experimentámos era formado por um castelo sob ataque, com vários fogos e um ponto de concentração no pátio. Não é um ambiente muito grande, mas considerando que só existe um máximo de oito jogadores no campo de batalha, é importante que nunca estejam muito longe da ação. Existem aqui vários elementos que nos lembram de Chivalry: Medieval Warfare ou War of the Roses, mas em termos de mecânicas lembra-nos mais de War of the Vikings.

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A dinâmica de quatro jogadores de cada lado é interessante. Por vezes vão enfrentar mais do que um oponente, mas considerando que os companheiros se podem atingir uns aos outros, e que é possível a um excelente jogador defender vários ataques, isto levanta a oportunidade para alguns momentos heróicos. Outros serão mais inteligentes se virarem costas e tentarem encontrar ajuda.

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É interessante que a Ubisoft tenha focado tanta da apresentação e da demo no modo multijogador, o que nos leva a pensar que a campanha não será o prato mais forte desta experiência. Para já, com impressões muito primárias, For Honor parece ser um jogo com grande potencial. Talvez até mesmo um misto entre Chivalry: Medieval Warfare e a experiência cinemática e visceral de Ryse: Son of Rome. Para já, estamos muito interessados em For Honor.

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