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For Honor

For Honor

Viking, Cavaleiro, ou Samurai? As três raças em confronto neste jogo brutal da Ubisoft.

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Quando dizemos brutal, queremos dizer o significado literal da palavra - um jogo violento com grande brutalidade nas mecânicas de jogo. For Honor foi mostrado pela primeira vez na E3 2015, e embora tenha causado boa impressão, pouco mais se ouviu falar do jogo. Durante a conferência da Ubisoft de junho passado, For Honor voltou a mostrar presença, mostrando a trindade de guerreiros que podem controlar - Vikings, Samurai, ou Cavaleiros. Também foram revelados mais pormenores sobre a estória do jogo, que retrata uma guerra de 1000 anos entre as três raças - o que significa que não se vai preocupar muito com credibilidade histórica.

No centro do conflito está Apollyon, um manipulador exímio que é responsável por estas batalhas, e alguém que terão de derrotar para prosseguirem além deste confronto interminável. A campanha de estória vai permitir jogar com as três raças, ou neste caso, Kensei (Samurai), Raider (Viking), ou Warden (Cavaleiro). É certo que vão combater as outras raças, mas parece-nos que eventualmente vão enfrentar Apollyon e as suas forças, algo que não conseguimos confirmar.

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Se jogaram Ryse: Son of Rome, For Honor parece o jogo que a Crytek podia ter produzido se tivesse tido mais tempo para desenvolver Ryse. For Honor é épico, com uma grande escala, e foca a brutalidade dos combates corpo-a-corpo. O grande ponto que distingue For Honor é a jogabilidade e os controlos, muito diferente da ação típica de combos. Aqui vão ter de perder esses hábitos de atacar rapidamente, porque For Honor emprega uma estrutura de ação e reação. Precisam de bom timing e atenção para levarem de vencido um inimigo mais poderoso. Isto na secção da jogabilidade que funciona como duelos - pelo meio vão desbastar inúmeros oponentes menores sem grande dificuldade.

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Podem atacar a partir de três direções (cima, esquerda, direita), tal como os inimigos, e o bloqueio só funciona se for na direção oposta. Ou seja, um ataque vindo da esquerda só pode ser bloqueado com um bloqueio à direita. Os inimigos controlados pela inteligência artificial tendem a manter um padrão previsível, e depois de alguns combates vão começar a entender essa padrão. Também existe um movimento que permite 'quebrar' o bloqueio inimigo, tornado-o exposto. Não é fácil de o conseguir fazer, mas se quebrarem o bloqueio podem pegar no oponente e atirá-lo. Se estiverem próximos de algo afiado ou de um penhasco, podem matar o inimigo instantaneamente.

As animações das personagens podem ser suficientes para ler o ataque do oponente, mas existe um aviso que estará ativado por defeito, que irá avisar a direção do ataque. Imaginem algo como o aviso dos ataques dos inimigos em Batman: Arkham. É perfeitamente possível jogar sem esses avisos, mas terão de se habituar a ler o inimigo. Honestamente, preferimos jogar sem os avisos. É mais difícil, mas permite ler o que está a acontecer, e não um mero aviso. Outros elementos da jogabilidade são os itens deixados no cenário, e as habilidades das personagens. Descobrimos poções de saúde, cujo propósito é naturalmente óbvio, Quando às habilidades, descobrimos uma chamada Revenge, que permite melhorar o dano infligido depois de sofrerem alguns ataques. Será interessante perceber que tipo de estratégias outras habilidades (se existem) podem acrescentar ao jogo.

For Honor capta imediatamente a atenção devido à qualidade técnica do jogo, e também pela direção artística, mas não é perfeito. Em alguns momentos em que a câmara estava muito próxima da ação, detetamos alguns pequenos defeitos visuais. As boas notícias é que For Honor ainda tem algum tempo de produção pela frente, e estes pormenores técnicos podem ser resolvidos.

Esta foi a nossa impressão da campanha de estória de For Honor, mas vale a pena lembrar que o maior foco do jogo estará no modo competitivo online. E se gostam de jogabilidade cooperativa, vão gostar de saber que a campanha pode ser jogada com dois jogadores. A estória em si parece um grande cliché, e isto pode ter dois resultados: ou será completamente previsível e aborrecida, ou será familiar mas divertida. Ainda não vimos o suficiente de For Honor para qualquer tipo de inclinação, mas reconhecemos o potencial que existe neste jogo da Ubisoft.

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