A Espanha aprovou oficialmente uma redução na semana de trabalho legal, reduzindo-a de 40 para 37,5 horas, com vigência em 2026. A decisão, apoiada pelo governo de coalizão do país e liderada pela ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, visa aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, oferecer aos trabalhadores mais tempo pessoal, sem redução de salários. Essa mudança coloca a Espanha entre a lista crescente de países que repensam a semana de trabalho padrão. A França, por exemplo, já implementou uma semana de trabalho de 35 horas, enquanto a Islândia testou uma semana de trabalho de quatro dias com resultados positivos.
No entanto, a reforma espanhola enfrenta oposição de grupos de empregadores, que argumentam que ela poderia aumentar os custos das empresas e prejudicar a competitividade. O plano também enfrentou resistência de partidos políticos, com alguns pedindo um adiamento para ajudar as pequenas empresas a se ajustarem. Embora essa reforma seja vista como um passo progressivo para melhorar a satisfação dos funcionários, permanecem dúvidas sobre seu potencial impacto econômico e se outros países seguirão o exemplo da Espanha.
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