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Dark Souls: Remastered

Dark Souls: Remastered (Switch)

Tem algumas diferenças, mas continua a ser o mesmo Dark Souls.

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No início do verão, Dark Souls voltou a causar deliciosa agonia aos fãs da From Software, com o lançamento da versão remasterizada para PC, PS4, e Xbox One, mas agora chegou finalmente a vez dos jogadores de Nintendo Switch. Isto é marco particularmente importante para a consola, porque é a primeira vez que um Souls chega a uma consola da Nintendo. Agora, contudo, foi preciso perceber se esta versão está à altura das outras, e é isso mesmo que vamos abordar na nossa análise.

A grande vantagem desta versão em relação a todas as outras é, naturalmente, a portabilidade. Ter a hipótese de jogar Dark Souls em qualquer lado é um luxo, mas é preciso deixar um aviso: os Joy-Con não são os melhores controlos para um jogo como Dark Souls, sejam separados, ou instalados na consola. Dark Souls é um jogo que vive imenso dos quatro gatilhos, e esses são os pontos mais fracos dos Joy-Con. Isto levanta dificuldades extra em relação aos comandos mais tradicionais, e como tal, o comando Pro torna-se quase essencial para Dark Souls: Remastered. Uma palavra também para a vibração, que é tão exagerada que se torna irritante.

Esta versão do jogo não apresenta um grau de qualidade idêntico ao das outras versões, mas é ainda assim bastante boa, e superior às versões de geração anterior. Dark Souls corre a 1080p em modo TV, e a 720p em modo portátil, e os dois modos aguentam-se estáveis nos 30 frames por segundo. Até mesmo Blightown, uma área infame pelas quebras grosseiras de fluidez na PS3 e na Xbox 360, aguenta-se bem na Nintendo Switch. Dito isto, parece-nos óbvio que a Dark Souls está a puxar a consola ao seu limite, de tal forma que o barulho causado pelas ventoinhas foi tremendo.

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O modo online vai suportar o mesmo número de jogadores que as outras versões, ou seja, entre 1 e 6, mas aquando do momento da escrita desta análise, não tivemos a capacidade para testar o modo online na sua totalidade. Dark Souls permite invocar outros jogadores para ajudarem na luta contra bosses, e inclui uma capacidade PVP, em que podem ser invadidos por outros jogadores quando certas condições são cumpridas. Depois existem também as mensagens que os jogadores podem deixar uns aos outros, e as infames poças de sangue dos jogadores abatidos - mas vão precisar da subscrição do serviço online da Nintendo Switch para acederem a estas funções.

A nossa expetativa passava por encontrar uma experiência digna das outras versões de Dark Souls: Remastered, e em termos técnicos e de conteúdo, o jogo cumpre em toda a escala. Os Joy-Cons são um problema, mas é para isto mesmo que foi lançado o comando Pro. O jogo em si continua a ser soberbo, mesmo passados todos estes anos, e se é um desafio elevado e uma aventura grandiosa que procuram, Dark Souls é o jogo que querem. Se ainda assim quiserem saber mais pormenores sobre o jogo, aconselhamos-vos também a nossa análise às outras versões, que podem ler aqui.

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08 Gamereactor Portugal
8 / 10
+
Desempenho e grafismo razoáveis, mesmo em modo portátil. Não há compromisso a nível de conteúdo.
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Os Joy-Cons e o modo portátil não são ideais para este jogo. HD Rumble é excessivo.
overall score
Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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