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Code Vein

Code Vein - Impressões da Beta

Um misto de vampiros, Dark Souls, e anime.

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O Gamereactor teve a oportunidade de participar numa versão de teste de Code Vein, o novo RPG de ação da Bandai Namco com fortes inspirações em Dark Souls. A base é essa, mas por cima dela vão encontrar um estilo muito mais próximo de animação japonesa. A pergunta que se coloca, portanto, é: será que resulta esta combinação? Veremos.

Code Vein é baseado num mundo pós-apocalíptico, e o que resta dele está ameaçado por demónios sedentos de sangue conhecidos como os Lost. A narrativa lembra-nos de algo saído de uma série de animação japonesa, com um protagonista equipado com um tipo de sangue especial capaz de curar o ambiente tóxico. É tudo um pouco vago, e para ser honesto, sem grande interesse, sobretudo comparando com a ação em si.

Para evoluírem a personagem vão precisar de Haze, algo que é libertado pelos inimigos quando morrem. Quando o jogador perde, o Haze desaparece, e serão enviados para os cristais que servem de checkpoint, onde também podem descansar e evoluir a personagem. Por outras palavras, o Haze equivale as almas de Dark Souls e os cristais são o substituto das fogueiras.

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Para manter o jogador investido, Code Vein apresenta um foco considerável na personalização do protagonista. As classes são referidas como Blood Codes, e apresentam uma base pré-definida de atributos, vantagens, e habilidades. Existem os típicos arquétipos para escolher, como o guerreiro construído para combate próximo, e o mago frágil, mas poderoso, por exemplo. Um dos aspetos mais interessantes de Code Vein é o facto de permitir alternar entre classes a qualquer momento, o que ajudou a manter a jogabilidade variada. Mesmo nesta fase beta, Code Vein apresenta já um bom equilíbrio entre acessibilidade e profundidade, nunca parecendo muito exigente, mas permitindo ao mesmo tempo que os jogadores mais avançados dominem vários aspetos de jogo.

Se a estrutura de jogo é Dark Souls seguido à risca, a nível visual é algo completamente diferente. Como já referimos, assemelha-se muito a animação japonesa, mas com um estilo bastante excêntrico e demoníaco. Graficamente, nem sempre resulta, sobretudo nas cutscenes, mas pelo menos é um estilo que o distingue de Dark Souls. Quanto à banda sonora, merece notas mais positivas, perfeita para acompanhar a ação.

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Depois de um pequeno prelúdio saltámos para a verdadeira ação desta beta de Code Vein, que se passa nas Depths. Trata-se de uma espécie de masmorra, que terão a oportunidade de explorar mais a fundo depois de avançarem na história. É uma área com inimigos poderosos e com vários caminhos, para personagens que já tenham um certo nível e equipamento. É arriscado, mas também é onde podem receber as melhores recompensas.

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Com cada viagem bem sucedida ao coração da masmorra, vão ficar um pouco mais fracos, o que é uma motivação para quando inevitavelmente perderem. Há uma sensação de progresso, não só porque a personagem evolui, mas porque vocês próprios também melhoram enquanto jogadores. Aprendem com os erros, aperfeiçoam os controlos, e aprendem as rotinas dos inimigos. É isso que torna Dark Souls tão empolgante e o mesmo é verdade em Code Vein, ainda que a execução e o design não estejam à altura do jogo da From Software.

Quem estiver a sentir muitas dificuldades pode recorrer ao "SOS Online", uma função que permite pedir ajuda a outros jogadores. É algo que também já existia em Dark Souls, que tornava os combates mais acessíveis, algo que Code Vein também replica. O que já não consegue copiar tão bem, infelizmente, é a qualidade dos bosses, longe de serem tão inspirados e intimidadores como os de Dark Souls.

Para já, contudo, só vimos uma amostra inacabada do jogo, e muito pode mudar até ao lançamento - que ainda não tem data. Como está, parece ter potencial para entreter os fãs de Dark Souls, desde que não esperem uma experiência ao mesmo nível. Ainda assim, estamos curiosos para ver o que Code Vein tem mais para oferecer na versão final.

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