O que começou como uma revelação silenciosa para Catly no The Game Awards 2024 rapidamente se transformou em uma tempestade de controvérsia. O jogo, descrito como uma jornada reconfortante pelas memórias de gatos e humanos, parecia inofensivo o suficiente - até que os espectadores com olhos de águia começaram a reclamar. Começaram a surgir acusações de que o trailer do jogo foi gerado usando IA, dando início a um debate que só ficou mais alto.
Os desenvolvedores da SuperAuthenti foram rápidos em apagar o fogo, insistindo que Catly e seu trailer foram construídos usando ferramentas tradicionais como o Unreal Engine 5. Para provar seu ponto, eles compartilharam uma versão inicial do trailer e negaram firmemente qualquer envolvimento com IA generativa – ou blockchain, por falar nisso. Segundo eles, os detalhes hiper-realistas que geraram suspeitas foram simplesmente o resultado de trabalho duro, não de aprendizado de máquina.
Mas nem todo mundo está comprando. Alguns fãs apontaram estranhas peculiaridades visuais na arte promocional do jogo - imperfeições frequentemente vistas em imagens geradas por IA - como prova de que algo não faz sentido. Embora o estúdio mantenha sua inocência, a discussão se recusa a morrer, lançando luz sobre uma questão maior que está fervendo na indústria criativa: onde traçamos a linha com a IA?
Se Catly é culpado ou não, uma coisa é clara - essa controvérsia abriu a caixa de Pandora. Isso levanta uma questão difícil de ignorar: os desenvolvedores devem ser honestos sobre o uso de IA em seus jogos ou isso é apenas parte dos tempos de mudança?