Aquisição de US$ 55 bilhões da EA: novos proprietários olhando para a IA como método para cortar custos

Ontem, todos ficamos surpresos quando se tornou oficial que a Electronic Arts seria adquirida e se tornaria privada, tudo por causa de um acordo que estava sendo negociado entre o Saudi Arabian Public Investment Fund (PIF), Silver Lake e Affinity Partners (de propriedade do genro de Donald Trump, Jared Kushner) e avaliado em US $ 55 bilhões.

Quando a notícia foi divulgada, também foi considerada um recorde por ser a maior "transação em dinheiro" no espaço de videogames até hoje, sugerindo que o consórcio parceiro tinha dinheiro disponível para comprar a EA amanhã, se o processo de aprovação já estivesse concluído e o que não é, mas espera-se que seja concluído no 1º trimestre do ano fiscal de 2027.

Isso em si parece ser uma declaração um pouco capciosa, porque enquanto uma boa quantia de dinheiro está pronta para ser apresentada para tornar a EA privada, um novo relatório do Financial Times (obrigado, Insider Gaming), afirma que um empréstimo está sendo feito para fazer o negócio cruzar a linha.

O relatório fala sobre como os novos proprietários esperam que a inteligência artificial acabe aumentando os lucros da EA nos anos seguintes, tudo cortando os custos operacionais "significativamente". Ele também observa que o corte de custos será necessário para "gerenciar uma grande carga de dívida em uma empresa que historicamente carregava uma dívida líquida limitada", o que praticamente confirma que um empréstimo precisará ser feito para concluir a imensa transação.

A ideia de cortar custos operacionais e usar a IA para aumentar os lucros também parece sugerir que demissões e reestruturações acabarão acontecendo como parte desse acordo, enquanto o consórcio de aquisição procura recuperar o valor e a riqueza que estão reservando para trazer a EA para seus portfólios maiores.