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Dying Light: Bad Blood

Dying Light: Bad Blood

Um novo battle royale, mas com zombies.

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Os fãs de Dying Light não têm tido muitas razões de queixa da Techland. O estúdio tem suportado o seu jogo de zombies em mundo aberto com muito conteúdo, e ainda não terminaram, apesar de já estarem a trabalhar na sequela. Para o futuro está previsto Bad Blood, uma adição independente que pega nas mecânicas, nos temas, e nas estruturas do jogo base, para apresentarem a sua própria versão de uma experiência battle royale.

A ação está concentrada numa série de ninhos de zombies, em redor de amostras de vírus, e tanto os números, como a força, desses mortos-vivos está dependente da qualidade dessas amostras. O objetivo, como já devem ter calculado, passa por recolher essas amostras, de forma a cumprirem as missões impostas pelo companhia que gere os jogadores. Essa companhia só irá enviar um helicóptero de resgate depois de um dos jogadores ter conseguido as amostras necessárias. Ora, o grande problema aqui é que, se forem mortos, os outros jogadores podem roubar as vossas amostras, o que naturalmente motiva um conflito entre todos.

À semelhança do jogo base, o combate acaba por estar muito mais virado para o confronto físico do que armas de longa distância, o que pode ser complicado para novatos. Quem já passou horas a navegar o mundo de Dying Light, a esmagar cabeças de zombies a torto e a direito, vai ter uma vantagem clara em relação a quem entre em Bad Blood sem ter jogado a base. Acrescentem mortos-vivos furiosos e até um cronómetro, e têm a receita para uma experiência tensa.

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É nessa tensão, criada pelos mortos-vivos e os outros jogadores, que Bad Blood encontra o seu ritmo peculiar. É um jogo em que estão constantemente a medir o risco e a recompensa. Vale a pena arriscar atacar um ninho para tentar a amostra, ou é melhor trabalhar com outro jogador? E se esperarem que outro jogador faça o "trabalho sujo"? Quem vos garante que vão sobreviver a essa luta? Estes grupos de zombies não são pêra doce, e são em parte o que realmente distingue Bad Blood de outros jogos estilo battle royale.

Dying Light: Bad BloodDying Light: Bad Blood

Acaba por ser uma experiência muito metódica. Podem carregar quatro armas e quatro acessórios, mas também existe equipamento no cenário que podem apanhar. Estivemos sempre à procura de granadas e machados de arremesso - tudo o que nos permitisse manter distância. Existem armas de longo alcance, mas são raras, o que significa que o grosso da jogabilidade será um misto de exploração, movimento livre estilo parkour, e combate corpo-a-corpo - tal como acontece com o jogo base. As partidas de Bad Blood não vão durar muito tempo, mas o jogo está desenhado de forma a que a maioria dos jogadores se aguente durante os primeiros minutos, o que significa que é um jogo que começa lento, mas segue em crescendo. Ao longo da partida podem aumentar as vossas hipóteses de sucesso de várias formas: melhorar armas e atribuir-lhes propriedades especiais, agarrar ADN para melhorarem a saúde e a força, e vasculhar equipamento.

O modo battle royale foi uma clara inspiração para a Techland, mas apreciámos o facto de terem mantido as forças e particularidades de Dying Light, o que acaba por oferecer uma experiência muito diferente de Fornite e PUBG, por exemplo. O maior problema que vimos até ao momento está no estado inacabado do jogo, o que já era esperado. Bad Blood está em acesso antecipado, e como tal, ainda sobre de problemas de optimização, bugs, e falhas na inteligência artificial. Ou seja, está a precisar de ser optimizado e polido, mas é para isso mesmo que serve o acesso antecipado.

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Dying Light: Bad Blood é certamente promissor, e estamos curiosos para o ver no estado final. Assim, a questão que se coloca é a seguinte: vale a pegar pegar em Bad Blood neste momento? Bem, por € 19.99 não é um risco enorme, mas achamos que lhe falta algum conteúdo neste momento, além dos já referidos problemas técnicos. Talvez seja ainda cedo para investir em Bad Blood, mas estamos curiosos para ver de que forma a Techland pretende evoluir o jogo.

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