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Days Gone

Days Gone

Estará o próximo exclusivo PS4 ao nível dos mais recentes?

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A Sony tem conseguido apresentar um rol de exclusivos de grande qualidade na PlayStation 4, como Spider-Man, God of War, Detroit: Become Human, e Horizon: Zero Dawn. Days Gone, da Bend Studio, é o exclusivo que se segue, com lançamento marcado para 22 de fevereiro de 2019. Recentemente fomos convidados pela Sony para experimentarmos duas sessões diferentes do jogo.

Deacon St. John, interpretado por Sam Witwer, é o protagonista de Days Gone, membro de antigo grupo de motoqueiros. O jogo vai passar-se num mundo pós-apocalíptico, baseado na cidade de Oregon, nos Estados Unidos da América. Ainda não sabemos exatamente o que levou aos eventos que destruíram a sociedade, mas isso é algo que os jogadores irão descobrir ao longo de uma campanha que deve durar 30 horas, segundo a Bend Studio. O que sabemos é que uma grande porção da população se transformou em "freakers", seres semelhantes a zombies, mas que tendem a ser mais agressivos e velozes.

A nossa primeira demo arrancou com um vídeo cinemático, a lembrar a série de The Walking Dead. Deacon precisa de encontrar uma peça para a sua mota, mas a loja mais próxima onde pode encontrar essa peça está recheada de freakers. Deacon não está sozinho, e o seu parceiro aceita servir de isco para atrair as criaturas para fora da loja. Recorrendo a barulho elevado, o seu plano resulta, e apenas alguns freakers ficam na loja - nada que um pouco de ação furtiva não resolva.

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Como acontece com The Last of Us, é melhor evitar o contacto frontal com os freakers, mesmo que sejam a variante mais recente - são referidos como newts. Estes "novatos" podem parecer mais inocentes que os restantes, mas são extremamente rápidos, e podem causar dano com as suas unhas afiadas. Ao contrário de algo como Dead Rising, que tem uma abordagem cómica ao género, Days Gone pretende ser mais sério, apresentando uma atmosfera mais pesada e realista.

Tudo isto lembra, como já referimos, The Last of Us, mas a nível de estrutura, são dois jogos muito diferentes. Enquanto o jogo da Naughty Dog segue um percurso muito linear, o jogo da Bend Studio é um autêntico mundo aberto para o jogador explorar. Como na maioria das boas histórias que envolvem zombies e semelhantes, os freakers tendem a não ser as criaturas mais perigosos. Esse papel recai na humanidade, e em Days Gone vão encontrar várias fações diferentes.

Enquanto a primeira demo mostrou um segmento mais linear, a segunda porção permitiu-nos explorar um pouco o mundo de jogo. Parece existir muito para explorar e descobrir, sobretudo porque recursos serão uma componente importante da jogabilidade. Eventualmente, porém, fomos encaminhados para uma seção mais linear, onde o objetivo era exterminar uma enorme horda de freakers. São centenas de criaturas numa área de construção, e mesmo à distância, os seus números impõem respeito. Uma barra indica o número de freakers que estão vivos, e para termos sucesso, a barra tem de esvaziar por completo.

Primeiro tentámos uma abordagem direta, e fomos diretos à horda em cima da mota, mas correu mal, rapidamente. Sim, o embate acabou por matar os primeiros freakers, mas a densidade de todos aqueles corpos acabou por impedir o nosso progresso. Deacon caiu, e os freakers desfizeram-no num ápice. Mais uma vez, isto não é Dead Rising, o que significa que não podem atropelar dezenas de zombies num veículo.

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Já agora, uma nota rápida: a mota pode ser personalizada a nível de peças, melhoramentos, e detalhes visuais.

Para a segunda tentativa, optámos por investigar as armas escondidas nos caixotes. Acabámos por descobrir um verdadeiro arsenal: primeiro usámos uma pistola, depois uma espingarda de assalto, e depois, uma metralhadora pesada. Esta última, com 300 munições, é uma verdadeira besta, e permitiu-nos dizimar largas dezenas de inimigos. Por momentos sentimos que temos a situação controlada - mas não é o caso.

Embora muitos inimigos tenham morrido, os seus números são de facto esmagadores, e eventualmente acabam por nos alcançar. Não tivemos outra opção senão fugir, mas depois decidimos usar o ambiente em nosso auxílio. Atraímos a horda para junto de barris explosivos e, kaboom! Depois, apanhámos um grupo mesmo em frente de vários troncos amontoados, e largámos-los em cima. Isto permitiu-nos dizimar a horda.

Durante toda esta carnificina, a PlayStation 4 Pro não mostrou dificuldades, e o jogo correu sempre de forma estável, o que é impressionante, considerando a escala do mundo, o número de inimigos, e o sistema de física a funcionar por baixo. A verdade é que gostámos desta nossa experiência com Days Gone. Ainda temos muitas dúvidas sobre o jogo, mas estamos curiosos para saber as respostas, e para descobrirmos mais sobre Deacon e o seu mundo.

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