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FIFA 19

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Já jogámos FIFA 19, e estas são as nossas impressões do jogo.

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FIFA 19

Já se sabia que FIFA 19 ia ser anunciado durante o EA Play da E3, e a grande novidade deste ano é a introdução da licença da Liga dos Campeões. A licença será aproveitada para criar um modo específico para a Liga dos Campeões, e será também usada em todos os outros modos de jogo, nomeadamente Carreira, Journey, e Ultimate Team Mode. Mas isso já sabiam se acompanharam a conferência ou leram as notícias. O que temos de novo para partilhar convosco são as nossas impressões de FIFA 19, que já tivemos a oportunidade de experimentar.

A demo disponível foca naturalmente a Liga dos Campeões, apresentando publicidade própria, o famoso hino da "Champions", e todos os outros adereços que formam uma experiência de Liga dos Campeões. O único jogo disponível é uma partida entre o Paris Saint Germain e o Real Madrid, mas o primeiro impacto é causado pelo grafismo. As versões PC, PS4, e Xbox One utilizam novamente o Frostbite, mas nota-se que a EA Sports conseguiu puxar mais pelo motor este ano. Os modelos dos jogadores, os pormenores das camisolas e do suor, os novos efeitos climatéricos, o ambiente nas bancadas, e a iluminação, tudo parece mais definido e melhorado, e o resultado é espetacular.

Tornou-se também rapidamente evidente que a EA Sports mexeu no sistema defensivo. Não sabemos se está relacionado com as assistências ou definições que pudessem estar desligadas, mas pareceu-nos muito mais difícil defender. Em grande parte isso deveu-se ao facto dos jogadores não correrem na direção do portador da bola de forma tão direta como é habitual. Isto significa que foi necessário posicionar o defensor de forma muito precisa, o que nos dificultou a vida. Mais uma vez, não sabemos se é suposto ser assim na experiências 'tradicional', ou se foi algo resultante de alguém mexer nas opções.

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FIFA 18 é um jogo fantástico, mas não é perfeito. Uma das nossas queixas está relacionada com os cruzamentos para a área, que pareciam muitas vezes lentos e de certa forma, ineficazes. Isso pareceu-nos muito diferente em FIFA 19. Os cruzamentos pareceram-nos muito mais diretos, velozes, e perigosos, sobretudo se estiverem a utilizar os 'artistas' que estavam em campo, como Neymar e Ronaldo. Também reparámos que esse melhoramento permite mais possibilidades para criar oportunidades, com cruzamentos mais subtis caso os jogadores estejam próximos, incluindo de cabeça ou com pequenos toques técnicos.

Um pormenor que pode interessar a quem joga com comentários em inglês, é a introdução do comentador Lee Dixon. Não sabemos se a dupla habitual, Martin Tyler e Alan Smith, vão estar no jogo, mas soube ouvir comentários e vozes novas.

Pelo menos nesta demo, o modo Arena que surge durante os loadings não estava disponível. Em vez disso estava um ecrã de loading tradicional, com algumas informações sobre as novidades da jogabilidade. Uma das novidades referidas é o Active Touch System, que promete maior controlo, criatividade, individualidade, e fluidez de drible. O que jogámos não permitiu tirar ilações sobre este sistema, mas deixou-nos intrigados, e será algo a explorar a fundo no futuro.

Outra novidade mencionada no ecrã de loading, que não tivemos oportunidade de realmente experimentar, é o Timed Finishing. Isto basicamente pede uma reação mais apurada por parte do jogador na área de chutar, relacionada com o timing para pressionar o botão. Se pressionarem o botão de remate no melhor momento para o pé bater na bola, vão motivar um remate mais preciso e mortífero, mas se falharem esse timing, as hipóteses para um remate mais torto e fora de sítio aumentam.

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Durante a apresentação foi mencionado o novo sistema de Táticas Dinâmicas, e isso foi algo que estava já muito evidente nesta demonstração. Há muitos anos que FIFA permitia alternar entre várias táticas utilizando o D-Pad para cima e para baixo, mas isso mudou em FIFA 19. Agora são táticas que podem ativar ou desativar pressionado para cima ou para baixo, como pedir ao defesa que avance para a área, ou pedir ao avançado que recue para a defesa, por exemplo. Existem muitas táticas que podem ligar ou desligar durante a partida, permitindo que o jogador se ajuste aos vários contextos de jogo que surgem durante a partida. Também reparámos que as opções extremas de ataque e defesa, dos jogos anteriores, estão ausentes.

Os duelos de 1 para 1 entre jogadores parece estar também mais interessantes, através de um sistema que é ainda mais alimentado pelos atributos dos atletas e as reações rápidas (ou não) dos jogadores. Isto está naturalmente ligado ao sistema defensivo que referimos em cima, que segundo a EA vai beneficiar de maior entreajuda da IA e melhor cobertura dos espaços.

Não jogámos o suficiente para formarmos o mínimo de uma opinião justa sobre FIFA 19, algo que só será possível depois de muitas horas de jogos, mas o que vimos até agora, deixou-nos confiantes. A EA parece estar a base extremamente sólida de FIFA 18 para criar algo melhor, e nota-se que é o terceiro ano do estúdio a trabalhar com o Frostbite, motor que claramente começam a dominar. Agora é esperar por mais novidades, sobretudo sobre o conteúdo e os modos de jogo.

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