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Dauntless

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É comparado com Monster Hunter: World, mas que tem afinal Dauntless para oferecer?

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Enquanto estávamos no PAX East, aproveitámos para passar pelo espaço da Phoenix Labs para experimentar o seu novo projeto, Dauntless. As comparações com Monster Hunter: World são inevitáveis, já que são jogos com premissas muito semelhantes, mas existem algumas diferenças chave. Para começar, Dauntless é todo focado em eliminar grandes criaturas, dispensando a carne para canhão que costuma povoar outros jogos. Existem alguma exploração, e a itens para recolher, mas primariamente, Dauntless é um jogo sobre derrubar estes 'bosses'.

O jogo passa-se num mundo de fantasia, e em específico, na zona das Shattered Isles, uma série de ilhas que está a flutuar no céu. Os humanos, felizmente, também têm acesso a naves que lhes permitem deslocar de ilha para ilha. Aether é o nome da energia que mantém tudo no sítio, mas por um motivo que desconhecemos, uma série de criaturas enormes apareceram com o desejo de consumir essa energia. Se forem bem sucedidos, é o fim das Shattered Isles. É aqui que encontra em cena o jogador, no papel de um caçador com a função de eliminar as bestas.

Apesar das semelhanças em termos de estrutura com Monster Hunter: World, o combate em si parece mais inspirado em Dark Souls. Terão de medir bem o timing para evitar os ataques inimigos, e terão de gerir com cuidado a energia da personagens, usada para atacar e para desviar. Não é um jogo tão difícil como Dark Souls, mas pelo que vimos, também não é fácil. Pode ser uma proposta interessante para quem gosta de um bom desafio.

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Podem ter a vida facilitada se dedicarem tempo a criar equipamento e várias poções, e embora não existam classes definidas, se jogarem com amigos, será boa ideia dividir itens de utilidade entre todos. Nesta demo tínhamos à nossa disposição uma aura e cura, poções de saúde, e um aumento temporário do dano causado. À semelhança de Monster Hunter, é a arma que o jogador tem equipada que define o seu estilo de jogo - não podem mudar durante as missões. As duas que experimentámos pareceram-nos igualmente eficazes, embora com velocidades e estilos muito diferentes.

Outra característica que distingue Dauntless é a arte, com cores muito vivas e tudo muito claro, muito perceptível. É um elemento importante no jogo devido ao design dos monstros, onde são visíveis os pontos fracos, mas também as suas habilidades e padrões, através de um bom sistema de animações. Cada monstro atravessa também várias fases ao longo do combate, à semelhanças de Monster Hunter, o que leva a processos de aprendizagem dentro de uma só batalha. Outro elemento a considerar durante os combates são uma fendas de energia que aparecem, que podem ser usadas pelo jogador e pelo monstro para se regenerarem - podem desde logo perceber porque são tão importantes. Em termos visuais, mais que Monster Hunter ou Dark Souls, foi World of Warcraft e o estilo da Blizzard que nos veio à cabeça.

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Quando começamos a jogar Dauntless, a primeira impressão foi de que se tratava de um "hack'n'slash", um jogo de cortar os inimigos a torto e a direito, mas passado algum tempo, perdemos essa noção. Existe combinações de golpes, sim, mas também um grande elemento de estratégia e profundidade ao combate. O ritmo da jogabilidade, sobretudo com o uso do 'dash', equilibrado com a gestão da barra de energia do jogador, agradou-nos sobremaneira.

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Num evento como o PAX East, é impossível aprofundar a experiência de jogo, o que significa que não tivemos tempo de ver o sistema de progressão, os menus de criação de itens, ou até o quão importante será a comunicação e a cooperação entre jogadores, quando estiverem a jogar com amigos. Certamente teremos tempo de verificar isso quando a versão beta aberta ao público aparecer a 24 de maio. Em teoria o Ramsgate (área central para os jogadores) parece ser uma excelente forma de interagir com outros, resta colocar essa ideia em prática.

Com um estilo artístico muito distinto, um foco bem claro da direção que quer seguir, e uma jogabilidade a corresponder às exigências, podemos dizer que gostámos deste primeiro contacto com Dauntless. Estamos curiosos para ver os outros elementos do jogo que referimos em cima, mas para já, foi suficiente para aguçar o nosso apetite. Venha de lá então a versão beta a 24 de maio. Se quiserem saber mais detalhes sobre o jogo, também podem ver a nossa entrevista aqui.

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