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Dragon Ball FighterZ

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O melhor jogo de sempre de Dragon Ball Z?

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Se nos dissessem, antes da E3, que um jogo de Dragon Ball Z seria um dos destaques do evento, não acreditaríamos, mas a verdade é que - depois dos grandes nomes do costume -, Dragon Ball FighterZ acabou por ser um dos jogos mais falados. O jogo deixou uma excelente primeira impressão na E3, e reforçou a sua posição durante a Gamescom. Recentemente tivemos nova oportunidade de experimentar o jogo, num período de testes beta fechado ao público.

Se não estão familiarizados com Dragon Ball FighterZ, trata-se de um jogo de luta que está a ser produzido pela Arc System Works, o estúdio responsável por séries como BlazBlue e Guilty Gear. O currículo da produtora fala por si, o deixa de imediato boas perspetivas para o combate. Cumprindo com o que tem sido o passado do estúdio, Dragon Ball FighterZ funcionar como um jogo de luta 2D, ainda que utilize um fantástico grafismo 3D. Dragon Ball FighterZ utilizar o motor Unreal Engine 4 com grande efeito, apresentando o que são - de longe - os melhores gráficos de sempre de um jogo de Dragon Ball. Existem momentos em que os modelos 3D parecem desenhos 2D, e se retirassem a interface do jogo, podia facilmente passar como uma sequência da série de animação.

Dragon Ball FighterZ vai incluir outros modos a solo, mas a versão beta estava naturalmente mais direcionada para o conteúdo online. Conseguimos explorar a zona central desse modo, que permitirá aceder a várias funções, interagir com outros jogadores, e participar em combates online. A esmagadora maioria dessas funções estava desativada, mas a zona central permitiu verificar como irá funcionar o sistema de avatares. Podem escolher que personagem de Dragon Ball vos irá representar neste espaço online, desde Goku a Vegeta, de Cell a Piccolo. Cada personagem inclui uma série de cores de equipamento, para que sejam mais facilmente distinguíveis.

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Neste espaço online vão conseguir aceder a uma zona de notícias, onde podem receber informações sobre torneios, atualizações, e outros factos relevantes. Na área de repetições podem rever alguns dos melhores combates da comunidade, com ferramentas que permitem ver que botões estão a ser pressionados a cada momento pelos dois jogadores, e passar o combate frame a frame. A interação com jogadores era no entanto limitada, resumindo-se a deixar mensagens simples e pré-definidas, acompanhas por imagens das personagens do jogo.

Ter a oportunidade de explorar a zona central do modo online foi uma boa surpresa desta versão beta, mesmo que ainda estivesse bastante limitada em termos de funções, mas o grande atrativo foram naturalmente os combates.

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Dragon Ball FighterZ é um jogo de três contra três, embora apenas duas personagens estejam em combate de cada vez. Com os gatilhos podem pedir o auxílio de uma das duas personagens que estão de fora (entram, fazem um ataque, e saem), ou se ficarem a pressionar nos botões, vão trocar de personagem. Quando o vosso lutador perde energia, representada por uma barra amarela, é também visível uma barra azul. Esta barra representa a saúde que a personagem pode recuperar se for trocada por outra e ficar de fora durante algum tempo. Isto abre um certo elemento estratégico à jogabilidade, e gerir as três personagens de forma a optimizarem a sua saúde, será crucial para vencerem.

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A jogabilidade em si parece ser relativamente simples, mais virada para combinações de botões do que necessariamente para grandes movimentos com o analógico. Não terão de fazer algo como "frente, trás, frente", ou uma meia-lua completa e frente, para executarem golpes. Em vez disso, terão de pressionar combinações de botões, como ataque fraco e ataque médio ao mesmo tempo, ou ataque forte e ataque especial, por exemplo. Gostámos do sistema, que nos parece ser simples de jogar, mas complexo ao nível de timings, contra-ataques, e leitura do combate. Aliás, Dragon Ball FighterZ é um jogo de luta frenético, com muitos efeitos no ecrã, e vai exigir um grande grau de atenção. Todos os combates que fizemos foram online, mas nunca nos apercebemos de problemas de latência. Tudo decorreu de forma fluída, como podem ver no exemplo do vídeo que publicámos em baixo.

Uma palavra ainda para dois elementos que normalmente são questionados por fãs de DBZ. Primeiro, sim, podemos confirmar que é possível carregar energia diretamente, pressionado dois botões ao mesmo tempo - a personagem pára e fica cercada por uma aura. Em segundo lugar, não, não será possível usar transformações, ou pelo menos como provavelmente esperariam. As transformações já estão pre-determinadas, e as que acontecem durante os combates (como o SSJ3 de Goku), apenas acontecem como parte de um ataque especial, desaparecendo no fim desse ataque.

Dragon Ball Z é possivelmente a série de animação japonesa mais famosa de sempre, mas ao nível de jogos, nunca foi além do razoável. A saga de Naruto Ultimate Ninja Storm assumiu-se até agora como a melhor em termos de videojogos de Animé, mas este Dragon Ball FighterZ mostra finalmente algo que pode fazer frente a esses jogos de Naruto - e mais importante que isso, fazer justiça a Dragon Ball. Agora resta perceber como será composto o elenco final de lutadores, e de que formas são abordados os restantes modos de jogo, incluindo naturalmente a estória.

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