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South Park: The Fractured but Whole

South Park: The Fractured but Whole

Strippers, peidos, e super-heróis, tudo numa sessão de jogo no novo South Park.

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Os videojogos já nos levaram a fazer coisas surpreendentes, mas nunca pensámos que teríamos a oportunidade de jogar como um miúdo, num bar de strip-tease, a dançar para um tipo bêbado enquanto lhe largamos alguns gases na cara. E não foi uma sequência de vídeo, ou uma sequência de dois ou três botões. Quando acabou, doía-nos os polegares.

South Park: The Fractured but Whole já está a ser produzido há algum tempo, e até devia ter saído em 2016, mas acabou por ser adiado sucessivamente. Agora, com uma data marcada para 17 de outubro, a Ubisoft espera conseguir finalmente cumprir o prometido, e pelo que vimos no E3, está no bom caminho. O guião parece fantástico, e em 15 minutos rimos-nos com vontade em várias ocasiões.

Existe um caminho para seguir, mas também muito para explorar ao nível de conteúdo secundário. Existem muitas personagens para conhecer, com quem conversar, ou a quem peidar na cara. Até podem atirar bombinhas às pessoas e esperar que um gás mal cheiroso seja suficiente para os incendiar.

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Na demo jogámos como "o novo miúdo", acompanhados por um dos companheiros da série, o Capitão Diabetes. O objetivo era encontrar uma stripper específica, num bar de strippers, e tivemos de realizar uma série de ações até provocar a aparição da stripper no palco principal. O objetivo era muito simples, mas como é o caso nas melhores aventuras, o percurso até lá não o era.

Se esta curta secção serve de exemplo, South Park: The Fractured but Whole estará recheado referências e piadas, o que é normal em qualquer episódio da série. É isso que acaba por distinguir este jogo, à semelhança do antecessor, a forma como se mantém fiel ao material de origem. Houve claramente um grande esforço para manter o jogo tão próximo da série quanto possível, ao nível do humor, das personagens, das animações, dos atores, e do guião. Segundo os criadores do jogo, Fractured but Whole inclui conteúdo correspondente a duas temporadas da série, mas mais importante que a quantidade, parece que a qualidade também lá está.

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O sistema de combate serve-se da base de Stick of Truth, mas com alguns melhoramentos. Inclui mais profundidade, e exige mais estratégia por parte do jogador. É um sistema de combates por turnos, onde vão tentar cumprir várias condições para potenciarem o dano que causam aos oponentes, desde removê-los da sua posição na grelha, a aplicar vários efeitos desvantajosos. Pelo pequeno exemplo disponível, existe aqui variedade suficiente para manter o combate menos repetitivo do que aconteceu no antecessor.

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O formato por turnos também permite que o humor brilhe com ainda mais força, através de ações e frases provocadoras. Embora funcione por turnos, existem momentos no ataque e na defesa em que têm de pressionar botões, o que significa que não podem relaxar completamente. A personalização do aspeto e das habilidades da personagem também foi expandida, embora o equipamento não interfira com os atributos, apenas tem um efeito cosmético.

Não falámos muito sobre essas opções de personalização, mas pareceu-nos existir muito para explorar. Considerando que é um jogo com uma temática de super-heróis, será importante para os jogadores terem opções que lhes permitam criar algo engraçado - mas sempre com um aspeto vincadamente South Park. Se a demo for indicativa da qualidade do jogo total, estará aqui algo de especial para fãs de South Park, de super-heróis, e do género RPG por turnos. Pelos vistos vai valer a pena esperar quase um ano pelo lançamento de Fractured but Whole.

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