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Watch Dogs 2

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Mais descontraído, colorido, e solto. Este é o futuro de Watch Dogs.

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Por tudo o que temos visto nos últimos dias, ficámos com a sensação de que Watch Dogs 2 seria um jogo muito diferente do original, e depois de passarmos 25 minutos com uma demonstração jogável, podemos confirmar isso mesmo. A base da experiência continua a ser acerca de hackers e a forma como a tecnologia é utilizada pelo governo para monitorizar os cidadãos. É um tema sério e atual, e isso vai manter-se em Watch Dogs 2, mas o jogo terá um tom bem mais descontraído que o original.

Como vimos no vídeo de apresentação e nesta demonstração jogável, essa tecnologia do ctOS 2 é usada para manipular os resultados de uma eleição. Cabe a um grupo de hackers chamado DedSec combater o sistema, e para isso precisam do apoio da população geral. Em termos práticos isso resulta numa experiência mais livre para o jogador, onde a história não segue uma linha narrativa muito linear de missões. Honestamente, ainda não decidimos se gostamos desta nova abordagem, e teremos de explorar melhor o jogo final antes de tomarmos uma decisão. Pelo menos podemos já deixar bem claro que achamos o novo protagonista, Marcus Holloway, bem mais interessante que o herói pachorrento do jogo anterior, Aiden Pearce. E o seu parceiro, Wrench, rouba todas as cenas em que entra.

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Depois de Chicago, o novo jogo vai passar-se em São Francisco, e terão total liberdade para explorar a cidade, algo que não foi permitido nesta demonstração. Ficámos limitados a uma missão, que envolvia a descoberta de uma anomalia na torre Coit. A primeira parte da missão envolveu algum trabalho de investigação, que depois nos levou até ao cais 39 para recolha de dados. Isto permitiu explorar outro elemento do jogo, que é a personalização dos fatos de Marcus, mais abrangente que no Watch Dogs anterior. Continuando com a missão, tentámos uma abordagem furtiva para chegar aos dados que pretendíamos, mas quando tentávamos escapar, fomos detetados. Foi aqui que explorámos uma das novas ações de Hacking, que permitiu "atirar" carros na direção dos nossos perseguidores.

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São Francisco não será a única zona que os jogadores vão explorar em Watch Dogs 2. Também existe Oakland, Silicon Valley com várias companhias de tecnologia, e claro, a prisão de Alcatraz no rio de São Francisco. Algumas áreas reconhecíveis da cidade, como as pontes a lembrar a nossa 25 de abril, Fisherman's Wharf, Coit Tower, e Lombard Street são exemplos de áreas que podem visitar no jogo.

Se o primeiro Watch Dogs foi mais promessa do que realização em termos de mecânicas de hacking, a sequela parece finalmente concretizar essa visão. A base da jogabilidade será instantânea e semelhante ao que vimos no antecessor, mas quem quiser explorar e ser mais criativo com os hacks, vai encontrar muitas razões para sorrir. Os 25 minutos que passámos com o jogo mostraram-nos inúmeras possibilidade novas, que nem conseguimos explorar a fundo, mas ficámos com a impressão clara que o sistema de hacking será muito mais recompensador e satisfatório neste jogo. A Ubisoft referiu que existem três estilos de jogabilidade base para os jogadores explorarem: a abordagem direta, a ação furtiva, e a mais criativa com hacks.

Watch Dogs 2 não será um jogo de tiroteios, mas estas mecânicas vão fazer parte da experiência. Do que vimos parecem funcionar bastante bem, mas parecem-nos mais um recurso para quando a situação corre mal do que um estilo de jogo concreto. O mesmo aplica-se ao confronto físico. Marcus consegue defender-se, mas não é nenhum lutador de UFC. É na ação furtiva e no sistema de hacking que vão encontrar o grosso da experiência de Watch Dogs 2. O mesmo pode ser dito da condução, que é mais um acessório da jogabilidade do que uma componente base da experiência, até porque a deslocação pelo cenário melhorou imenso desde o jogo anterior, e está agora mais próxima de algo como Assassin's Creed.

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Antes de terminarmos a nossa demonstração, a Ubisoft mostrou-nos um pouco da experiência cooperativa. Enquanto jogam vão encontrar outros jogadores no mundo aberto de São Francisco, e podem escolher interagir com eles ou ignorá-los. No propósito da demo, experimentámos naturalmente jogar em modo cooperativo, o que começou sem qualquer tipo de ecrã de loading. Temos de colocar algumas reservas neste modo porque tudo foi demonstrado num ambiente muito controlado, mas para já, ficámos impressionados.

Esta parte da demonstração passou-se em Oakland, que apresenta um ambiente muito diferente do de São Francisco. O objetivo era recolher dados de informação na posse de duas personagens diferentes, um objetivo que cumprimos com o nosso novo melhor amigo. Esta foi a nossa primeira amostra de Watch Dogs 2, e ficámos com uma impressão positiva do jogo. As mudanças na direção da série vão certamente causar uma divisão entre os jogadores, mas preferimos guardar a nossa opinião para quando o jogo for lançado ou passarmos mais tempo numa demonstração futura. Isto não implica que muito do que vimos não tenha sido positivo, como os novos cenários, e a maior liberdade criativa que as opções de hacking oferecem.

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