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Assassin's Creed Chronicles: India

Assassin's Creed Chronicles: India

Uma nova aventura paralela de Assassin's Creed, na mesma linha que ACC: China.

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Assassin's Creed Chronicles: China foi lançado em abril do ano passado, um jogo na linha de Mark of the Ninja, incorporando o universo de Assassin's Creed numa jogabildade furtiva, mas em 2D - com grafismo 3D. Agora, menos de um ano depois, chega o segundo capítulo dessa trilogia, Assassin's Creed Chronicles: India, com uma experiência em tudo semelhante à do antecessor. Existe uma nova história com pouco interesse, uma lavagem ao estilo visual, e um reaproveitamento das mecânicas que vimos em China. Se esse jogo era pouco mais que razoável, mas parecia uma experiência fresca para Assassin's Creed, India não pode beneficiar do mesmo impacto.

Muitas das mecânicas de China estão presentes no novo jogo, embora com algumas alterações contextuais, como as Chakram que foram substituídas por facas de arremesso. Isso não significa que não existem algumas novidades, e o leque de habilidades ao vosso dispor é amplo. Quando podem explorar todas as possibilidades numa sala cheia de inimigos, ACC: India brilha, mas os Designers preferiram claramente guiar o jogador em termos de mecânicas a utilizar, o que torna muitas das secções em experiências algo lineares, o que não é tão divertido como as áreas mais amplas onde podem explorar várias habilidades. Ainda assim, existe alguma variedade na campanha.

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Assassin's Creed Chronicles: India é um jogo competente, mas parece ser o resultado de algumas ideias e cenários que provavelmente não foram aceites para um dos jogos principais. Isso resulta numa experiência satisfatória, mas pouco inspirada, e sem grande capacidade para agarrar o jogador durante muito tempo. Quanto à narrativa, envolve um objeto procurado por Assassinos e Templários, embora tenha como factor diferenciador o facto do nosso assassino se apaixonar por uma princesa. Tudo é contado através de pequenas sequências e com grande brevidade.

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As nossas secções favoritas do jogo envolveram sobretudo movimento. Existem alguns momentos bem desenhados na campanha, mas também gostámos das salas de desafios, onde testámos as nossas habilidades para atingirmos tempos pré-definidos. Essas salas evidenciam também o que não gostámos particularmente em termos da campanha principal. Enquanto que os desafios permitem planear as ações e abordagens que vamos seguir, a campanha serve-se muito mais de uma estrutura de tentativa e erro, sendo praticamente certo que terão de falhar antes de aprenderem a 'solução' para uma sala.

É preciso dizer que não existe necessariamente nada de muito errado com Assassin's Creed Chronicles: India. A jogabilidade é decente, mesmo que necessitem de algum tempo de adaptação, existem segredos para descobrir, as já referidas salas de desafios são divertidas, e o jogo tem um visual agradável. O problema é que todos estes elementos não combinam para formar um todo memorável, mesmo que existam alguns níveis mais divertidos que outros.

Em comparação com China, existe uma tendência maior para colocar o jogador em missões por tempo, ou secções onde têm de seguir alguém ou escapar em alguns segundos. Passado algum tempo torna-se cansativo e repetitivo, sobretudo porque têm de repetir várias secções devido ao design em torno da tentativa e erro. Outro elemento que não nos agradou está ligado às animações da personagem, que são demasiado longas (e consequentemente lentas). Quando estas animações estão a acontecer, perdem controlo da personagem, o que nos causou algumas mortes desnecessárias. Sim, as animações são agradáveis à vista, mas acabam por prejudicar o tempo de resposta da personagem e o ritmo da ação.

Os melhores jogos de plataformas são os que permitem tempos de resposta instantâneos aos jogadores, que permitem carregar nos botões mesmo antes do último píxel de uma plataformas. A necessidade de levarmos em conta a duração de uma animação acaba por retirar esse elemento a India, a capacidade de reação rápida do jogador. É um problema que não se coloca tanto durante as secções furtivas, que tendem a ser lentas e ponderadas, mas quanto é necessário percorrer várias plataformas com um tempo limite, torna-se numa situação longe de ideal.

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Como referimos em cima, as salas de desafios estão entre os nossos momentos favoritos do jogo. Não existem muitas, mas as que jogámos apontam para o potencial que India podia ter tido se a jogabilidade fosse mais concentrada. Estes três tipos de salas de desafios - uma para colecionar objetos, outra para matar um inimigo específico e uma última para eliminar todos os oponentes. São pequenos momentos muito recompensadores e para sessões curtas, mas divertidas, enquanto tentam cumprir todos os objetivos. Quanto à campanha em si, inclui 10 sequências de várias durações. Em termos de quantidade de conteúdo, pareceu-nos perfeitamente adequado ao preço (€ 9,99), sobretudo se quiserem desafiar os modos mais difíceis.

Em última análise, é difícil perceber que tipo de jogador poderá retirar mais proveito desta experiência. Os fãs de Assassin's Creed podem sentir falta de uma maior liberdade de exploração e de uma história mais envolvente, enquanto que os amantes do género de ação furtiva e plataformas dificilmente ficarão impressionandos com o que vão encontrar aqui. É um jogo pouco mais do que competente, que não se destaca em nenhuma área, e que vive demasiado do que foi feito em China. Se o terceiro capítulo, Russia, seguir o mesmo caminho, será difícil manter o entusiasmo.

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06 Gamereactor Portugal
6 / 10
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O cenário indiano é interessante. Alguns desafios divertidos. Sequências furtivas funcionam bem, Muitas ferramentas para o jogador usar.
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Controlos lentos devido a animações longas. História sem interesse. Parece uma reciclagem de China. Demasiado focado num design de tentativa e erro.
overall score
Esta é a média do GR para este jogo. Qual é a tua nota? A média é obtida através de todas as pontuações diferentes (repetidas não contam) da rede Gamereactor

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