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Heroes of the Storm

Heroes of the Storm: A resposta da Blizzard a League of Legends e DOTA 2

Entrevista sobre a introdução de Lost Vikings, Thrall e Jaina Proudmoore.

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A Blizzard anunciou finalmente a data para o início da grande fase beta de Heroes of the Storm, o seu novo jogo na linha de League of Legends e DOTA. A beta só arranca a 13 de janeiro, mas o nosso colega Rasmus Lund-Hansen teve a oportunidade de conhecer um pouco melhor os planos da Blizzard para o seu MOBA, durante uma conversa com o artista Philip Gonzales.

"Penso que visualmente já chegámos a um ponto em que as pessoas começam a perguntar porque o jogo não está já disponível. Na verdade, muito do que estamos a fazer está relacionado com a infraestrutura online, de forma a que cada região tenha um nível de qualidade e uma estabilidade que os fãs já esperam de nós. Muito desse esforço já será visível na fase beta, onde vamos incorporar mais jogadores e testar precisamente a infraestrutura. A partir daí vamos continuar a reforça-la como for necessário, até entrarmos na fase aberta da beta."

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Heroes of the Storm é uma reunião de todas as personagens carismática dos vários universos da Blizzad, mas existia uma série claramente em falta - The Lost Vikings. Felizmente, a última BlizzCon confirmou que a Blizzard vai corrigir essa falha:

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"Quando introduzimos o conceito do Nexus, que permite juntar vários universos da Blizzard, perguntaram-nos de imediato pelos nossos grandes clássicos. 'Vamos ver Rock n'Roll Racing, Blackthorne ou The Lost Vikings?' A reposta foi afirmativa, mas mesmo assim os fãs continuaram a insistir com Los Vikings, de tal forma que tivemos de trabalhar arduamente para os inserir rapidamente no jogo."

"Um elemento que os distingue de todos os outros, é que os Lost Vikings funcionam como três heróis num só. Como lidamos com controlo de múltiplas personagens num jogo desenhado para apenas se controlar uma personagem?"

"Estamos totalmente concentrados em controlo, acessibilidade, iconografia e percurso, todos elementos essenciais para o jogo, por isso não queríamos criar exceções. Quando decidimos abraçar o desafio de recriar os Lost Vikings, ficou definido desde logo que tinha de ser algo que resultasse realmente, que não partisse o jogo por causa de uma personagem. Tem sido esse o desafio de algumas das personagens mais peculiares, como o Murky."

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Outra novidade que a BlizzCon trouxe para Heroes of the Storm foi a introdução de Thrall, um dos grandes heróis do universo de Warcraft, pelo que é surpreendente que não estivesse presente há mais tempo.

"Curiosamente, começamos a trabalhar muito cedo em Thrall, que era capaz de fazer Chain Heals, deixar totens no chão e ativar o Bloodlust. Isto é a base de qualquer Shaman de World of Warcraft, e Thrall é um Shaman, mas penso que isso não encaixava bem no seu perfil - que é um mestre dos elementos e o representante do aspeto da Terra."

"Decidimos que este não era o caminho para Thrall, mas não queríamos desperdiçar esta base de poderes, por isso adaptámo-la a Rehgar Earthfury. É um estilo de jogo que se ajusta melhor a uma personagem de apoio como Rehgar. Isto obrigou-nos a voltar a redesenhar Thrall, porque queríamos uma versão de Thrall capaz de guiar a sua equipa para a batalha, reunindo todo o controlo que tem sobre vento, tempestade, terra e fogo. Queremos reforçar a fantasia de que estão realmente a controlar Thrall e não apenas mais um Shaman."

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Outra personagem nova é Jaina Proudmoore, que curiosamente é muito associada a Thrall, o que possivelmente terá motivado o anúncio em simultâneo.

"Jaina é uma maga completa, mas decidimos focarmo-nos sobretudos nos elementos da água e do gelo para esta versão da personagem, já que o Elemental de Água é uma das características chave de Jaina. Em muitas peças de arte de Jaina e em Warcraft 3, podem sempre ver um Elemental de Água a protegê-la, por isso decidimos seguir nessa direção."

Durante a BlizzCon foram ainda anunciadas duas novas arenas (Playgrounds) para o jogo, ambas com uma temática egípcia, que Philip abordou com maior detalhe.

"Uma das novas arenas é o Sky Temple, que tem uma nova mecânica. Existem dois pontos de captura que funcionam como torres de vigia, mas ao controlarem estas torres serão capazes de bombardear a base do inimigo com um raio laser. Mas não será fácil. Quando uma torre está a ser controlada, dois guardiões vão ganhar vida e atacar quem está a controlar a torre. Isto é uma grande vantagem ofensiva, mas se quiserem manter o controlo da torre terão de lutar por isso como equipa. Outro mapa novo é Tomb of the Spider Queen, que está numa fase mais atrasada de produção. Ainda precisa de alguns afinamentos, mas vai manter o tema de mapas egípcios.

Em baixo podem ver a entrevista completa em vídeo, no inglês original.

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