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      Infamous: Second Son

      Infamous: Second Son - Entrevista Brian Fleming

      "Acontece algo em Infamous: Second Son que continua no mundo real."

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      O Gamereactor teve a oportunidade de entrevistar Brian Fleming, co-fundador da Sucker Punch, que visitou Portugal para a apresentação oficial de Infamous: Second Son, o novo exclusivo de PlayStation 4.

      Infamous: Second Son

      Gamereactor: Começaram a aparecer indicações na Internet de que algo chamado "Paper Trails", relacionado com Infamous: Second Son e também sites misteriosos. O que são estes Paper Trails?

      Brian Fleming: Sim, parece que algo está a acontecer com Infamous: Second Son... que até pode ser conteúdo próprio. Tudo o que posso dizer por enquanto é que é algo que envolve o jogo e que continua na vida real [muito provavelmente através de sites especiais]. Não posso ainda falar sobre todos os detalhes, até porque existem algumas dúvidas legais que ainda temos em alguns países.

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      GR: Infamous: Festival of Blood [DLC de Infamous 2] foi muito bem recebido, pelos jogadores e pela crítica especializada. Têm algo semelhante planeado para Infamous: Second Son?

      BF: Divertimo-nos imenso a fazer Festival of Blood, foi bastante divertido trabalhar com algo que não fazia parte da história real de Infamous, o que nos garantiu grande liberdade criativa. Quanto a Infamous: Second Son, estamos a trabalhar há três anos neste jogo e depois de promovê-lo, vamos de férias. Só depois de voltarmos é que vamos pensar no que será o próximo projeto.

      GR: A captura de movimentos de Infamous: Second Son é impressionante, sobretudo ao nível das animações faciais. Como fizeram isto?

      BF: Sim, num só palco capturamos a voz, os movimentos do corpo e os movimentos da face, tudo de uma só vez a partir do ator. O processo envolvia colocar uma máscara no Troy e nos outros atores [Troy Baker é o ator que interpreta o protagonista Delsin Rowe], com buracos precisos, que marcamos na face dos atores. Como temos quatro câmaras na face dos atores, duas em cada lado, conseguimos seguir os pontos a três dimensões. Passamos dias com os atores a estudar os seus movimentos faciais, a localização dos músculos da cara, através de uma técnica chamada FACS, Facial Action Coding System.

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      Depois das performances de Beyond: Duas Almas, L.A. Noire, Grand Theft Auto V, entre outros, e agora também de Infamous: Second Son, este tipo de grandes interpretações dos atores será determinante para a nova geração?

      BF: Acredito absolutamente que sim. Bom, o género de "videojogos" é cada vez mais abrangente. De um lado estão os "AAA" como The Last of Us, do outro estão os jogos mais simples, como Flappy Bird. São dois exemplos de videojogos muito populares, em campos completamente diferentes do género. Do lado dos AAA existe um crescimento constante da qualidade, de jogos que tentam proporcionar experiências grandiosas, com grandes efeitos, capturas de movimento e isso tudo. O que eu gosto em termos do nosso método é que é uma captura total, que exige seguir muito passos diferentes. As pessoas costumam dizer que é um grande salto de qualidade, mas na realidade são muitos saltos pequenos que resultam nessa evolução. Uma boa captura permite maior flexibilidade dos argumentistas. As personagens já não precisam de dizer "não acredito em ti!", podem fazê-lo com as expressões faciais. Os atores são outro elemento fundamental de todo o processo. Agora já não podemos ir buscar alguém com uma boa voz, precisa de ser alguém capaz de interpretar todos os elementos da performance. o Troy, o Reggie... são excelentes atores que conseguimos.

      Na última geração só fizeram Infamous e estão a começar a nova geração também com um Infamous. Continuam com vontade de continuar a trabalhar na série?

      BF: Não sei... tentamos ser muito humildes quanto a isso, porque o Infamous: Second Son ainda nem sequer vendeu qualquer cópia, por isso não podemos presumir que vamos continuar a trabalhar em Infamous. Mas considerando a hipótese de ser um sucesso... tudo o que queremos fazer é algo que seja criativo e que também tenha um público. É preciso equilibrar esses dois fatores. Ou seja, não sei se vamos fazer mais Infamous ou algo diferente.

      Infamous: Second SonInfamous: Second SonInfamous: Second Son

      Os inimigos em Infamous não costumam ser criminosos ou vilões tradicionais, mas antes forças policiais especiais ou operações militares especiais. Porquê este tipo de inimigos e esta mentalidade de "lutar o poder"?

      BF: Muitos jogos tendem a seguir a mentalidade do criador do jogo, que no caso de Infamous: Second Son é o Nate Fox. Até durante a revelação do jogo na apresentação da PS4, o Nate mencionou a sua participação durante uma manifestação em Seattle, por isso suponho que o jogo reflete essa experiência do Nate e o tipo de histórias que quer contar. Na Sucker Punch estamos numa posição em que permitimos que os criadores sigam as suas visões, e neste caso é essa a visão que o Nate tem, algo que apoiamos entusiasticamente.

      Algo que parece ser comum em todos os Infamous é a fluidez da jogabilidade e a qualidade dos controlos, o seu tempo de resposta e liberdade de controlo. Isto é algo crucial para a Sucker Punch?

      BF: O que acabou de dizer deixa-me super-contente, porque realmente é muito importante para nós. Numa entrevista mais cedo, alguém perguntou-me que palavra utilizaria para descrever Infamous, e eu respondi "fluidez", porque para mim esse é o centro da experiência em termos de jogabilidade. É a fluidez que existe na transição entre o combate e o movimento, e penso que em Infamous: Second Son melhorámos bastante neste campo. Por exemplo, nos anteriores tinham de apontar para disparar, agora podem disparar sem apontar diretamente a mira, por isso é algo que estamos sempre a trabalhar e a tentar aperfeiçoar.

      Para terminar, qual é a sua função favorita de Infamous: Second Son... que ainda não tenham revelado.

      BF: Peço desculpa, mas não posso ser muito específico... por isso, só posso dizer que a minha função favorita que ainda não revelamos é curiosamente a primeira coisa que vão fazer no jogo. E mais não posso dizer! [obviamente também não podemos revelar, mas podemos dizer que envolve um lado mais... criativo de Delsin.]

      Infamous: Second Son será lançado dia 21 de março, em exclusivo para a PlayStation 4, com total localização portuguesa. Esperem a análise do Gamereactor para breve!"

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