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Assassin's Creed: Syndicate

Assassin's Creed: Syndicate - "Estamos sempre a aprender."

François Pelland falou dos gémeos de Syndicate, o novo lançador de cordas, e os erros do passado.

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A Ubisoft esteve a mostrar Assassin's Creed: Syndicate durante a E3, através de uma demonstração jogável em consolas que o Gamereactor também teve a oportunidade de experimentar (podem ler as nossas impressões aqui). Depois disso o nosso colega Dóri do GRTV entrevistou François Pelland, produtor sénior de AC: Syndicate, que partilhou vários detalhes sobre o novo jogo.

Syndicate utiliza uma nova mecânica de gangues, que será determinante para Jacob e os assassinos reconquistarem os distritos de Londres:

"Na Londres de 1968 existiam bairros pobres por todo o lado e é aqui que um dos gangues rivais habita. Na demonstração que estamos a mostra na E3, Jacob tem que libertar essa área e colocar o seu gangue, os Rooks, dentro da base rival. Ao fazer isso vai aumentar a sua influência nesse distrito de Londres, o que vai permitir-lhe dominar os templários que controlavam esse distrito."

"Ao todo existem sete distritos em Assassin's Creed: Syndicate, desde Westminster, onde está o parlamento, o Big Ben, o palácio de Buckingham e outras referências que todos conhecemos, até ao distrito de White Chapel, que é bastante pobre, ou a Lambeth, onde existem muitas fábricas e pessoas da classe trabalhadora. É um mapa enorme e um ambiente gigantesco, porque críamos criar uma cidade massiva para o jogador explorar."

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Syndicate introduz muitas mecânicas novas à base de Assassin's Creed, mas uma das mais revolucionárias para a série é a introdução do lançador de cordas:

"Quando começamos a pensar em Londres na era de 1968, com a revolução industrial, edifícios enormes e ruas mais amplas, pensámos em acrescentar uma ferramenta que fosse rápida e que oferecesse muita liberdade e criatividade ao jogador. Uma ferramenta que pudesse utilizar em qualquer lado, e não apenas em ganchos específicos. Criámos um protótipo muito rapidamente, através de um programador fantástico que temos em Quebec, e começamos a testá-lo imediatamente. As pessoas adoraram a fluidez e a rapidez do lançador de cordas, que lhes permitiu subir rapidamente e atravessar as ruas. É no fundo uma ferramenta para o jogador utilizar, e de certeza que quando jogou a demo, reparou que o lançador de cordas acrescenta muitas possibilidades."

Outra novidade de Syndicate está relacionado com o protagonismo duplo, repartido entre Jacob e Evie, dois irmãos gémeos. Dóri tentou saber mais pormenores sobre a personagem feminina:

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"Para falar de Evie, temos de falar dos gémeos. Ambos nasceram e foram criados como assassinos, em Londres, e o seu objetivo é livrar a cidade do domínio templário. Cada distrito é controlado pelos templários e eles têm de aceder a esses alvos com a ajuda dos seus gangues. O jogador pode explorar o mundo aberto, tanto com Jacob, como com Evie, fica ao critério do jogador. No que respeita à história principal, terão de jogar com um ou com o outro, dependendo do que estamos a contar no momento. Ambos têm uma árvore de habilidades partilhada, mas com nuances para cada personagem. Jacob tem habilidades de combate muito específicas, enquanto que Evie tem mais habilidades furtivas. Ambos partilham um conjunto de armas semelhante, que vamos dar a conhecer nos próximos meses. Para já revelámos as soqueiras e a espada na bengala de Jacob."

Assassin's Creed: Unity foi lançado poucos meses depois da E3 2014, mas nesse evento ainda não estava jogável, ao contrário de Syndicate, que parece estar num processo mais avançado de produção, como nos confidenciou François:

"Estou muito satisfeito por dizer que o facto de o jogo estar jogável neste preciso momento em consolas, está relacionado ao muito que aprendemos. Nos últimos meses começamos a realizar testes de jogabilidade para todo o jogo, e estamos a ouvir o feedback dos jogadores. Também temos uma sessão de testes planeada para Los Angeles esta semana [E3], e vamos ter uma espécie de tourné onde os jogadores podem experimentar o jogo, tanto na Europa, como na Austrália. É neste ponto que estamos, e para responder em concreto à sua questão, estamos na fase em que polimos a experiência."

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Outro problema de Unity foi causado pela aplicação para telemóveis muito atabalhoada e o multijogador cooperativo que raramente funcionou devidamente, dois elementos que Syndicate dispensou:

"Gosto de pensar na nossa empresa como uma máquina que está sempre a aprender. Fazemos muita coisa boa, mas às vezes também cometemos erros, por isso decidimos este ano focarmos-nos por completo no investimento que fizemos nos últimos anos. Quando pensamos na exploração, no combate e na ação furtiva, o que queríamos era polir esses elementos, para nos certificarmos que estão a funcionar bem, porque isso é o núcleo de Assassin's Creed. É disto que os jogadores mais gostam. Esse foi o nosso objetivo: focar no núcleo, torná-lo fantástico, e fazer um bom jogo."

Em baixo podem ver o vídeo completo da entrevista com Francois Pelland, em inglês. Assassin's Creed: Syndicate será lançado a 23 de outubro para PlayStation 4 e Xbox One.

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