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Hollowpoint

Hollowpoint

Um exclusivo PS4 e PC que estávamos curiosos para experimentar.

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Quando falámos com a Ruffian Games na Paradox Convention, ficámos com vontade de experimentar este Hollowpoint, um exclusivo de PlayStation 4 que também será lançado para PC. Finalmente tivemos a oportunidade de agarrar num DualShock 4 e experimentar o jogo durante o Sony Digital Gaming Showcase, em Londres, e a experiência encaixou com a expetativa.

Até jogámos uma segunda vez, na companhia de Martin Livingston do próprio estúdio, para uma sessão de modo cooperativo. É o tipo de jogo instantâneo que podem pegar e em pouco tempo começar a jogar, uma verdadeira experiência arcade. Como vários outros jogos no evento, também Hollowpoint estava numa fase primária de produção, com vários menus e ícones básicos. A jogabilidade em si, felizmente, já parecia mais afinada.

Hollowpoint é um jogo de ação e plataformas em 2.5D, um shooter clássico, se preferirem. Os níveis que experimentámos apresentavam várias camadas, quase como um labirinto de corredores, escadas e áreas abertas. Os jogadores terão de percorrer o caminho até ao seu próximo objetivo, definido pelo contrato ativo. Embora o movimento funcione em quasi-2D, o jogo aproveita bem a profundidade do 3D e as mecânicas de disparo. Os inimigos saem normalmente de zonas no cenário de fundo, e o jogador deve - atrás de cobertura -, tentar eliminar o máximo de inimigos possível antes que cheguem ao mesmo plano. Quanto isso acontece, Hollowpoint assume uma jogabilidade mais tradicional. O vídeo em baixo pode dar-vos uma ideia mais precisa de como funciona.

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O jogo é imediatamente divertido, uma mistura entre plataformas, shooters clássicos e ação atrás de coberturas, um detalhe pouco habitual neste género específico. Os Operativos que vão controlar têm uma física de salto com alguma liberdade, e agarram-se automaticamente, à semelhança por exemplo de Shadow Complex. Quanto ao sistema de disparos, divide-se em oito direções, controláveis com o analógico direito (parecido com o clássico Contra).

Hollowpoint também tem um grupo de poderosos operativos, com diferentes características. O nosso favorito até agora é o pistoleiro de serviço - imaginem Clint Eastwood num fato de fição científica -, que utiliza uma pistola com o peso e coice perfeitos. Cada operativo tem um ataque secundário, que no caso desta personagem, é um lança-mísseis. Ideal para eliminar grupos de inimigos escondidos atrás de cobertura.

Outras classes incluem um atirador, equipado com uma espingarda de longo alcance, um 'tanque' com uma enorme arma e um soldado intermédio, com uma metralhadora de médio alcance. É uma experiência arcade, mas com toques de modernismo, incluindo um modo cooperativo para até quatro jogadores. A demo em questão apenas permitiu jogar com dois jogadores, mas mesmo assim tentámos destruir um inimigo massivo que carregava uma Mini-Gun. Enquanto o nosso parceiro distraía o inimigo, tentámos flanqueá-lo, mas o titã era surpreendentemente ágil e conseguiu evitar o o nosso míssil dirigido às suas costas.

Hollowpoint irá apresentar vários tipos de inimigos, que visam promover diferentes estratégias por parte dos jogadores. É possível mudar de operativo a qualquer momento da ação, embora seja uma operação que demora vários segundos. Cada operativo pode também aceder a várias funções secundárias, como sprints ou regeneração de curto prazo, e algumas destas funções são benéficas para toda a equipa. Fomos ainda informados que cada operativo será totalmente personalizável, embora não tenhamos tido oportunidade de verificar isso.

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Hollowpoint

Um dos objetivos que tivemos de cumprir durante a nossa sessão envolveu o roubo de chaves para uma cela, e a libertação de prisioneiros. Depois foi necessário sobreviver a várias vagas de inimigos, a oportunidade perfeita para experimentarmos uma arma estacionária automática. O plano funcionou bem, até que eventualmente destruíram o nosso equipamento e voltaram o feitiço contra o feiticeiro, utilizando uma arma estacionária sua. Foi necessário perceber onde estava a fonte de poder da arma, para desativá-la.

São detalhes como este que elevam Hollowpoint acima do <i>shooter</I> desmiolado. Por exemplo, existem pequenos drones inimigos que projetam um escudo sobre os outros soldados, obrigando-nos a priorizar os alvos. É tudo muito promissor, mas ainda temos várias preocupações com o jogo. O facto de não existir uma campanha, em detrimento de um sistema de objetivos e contratos gerados aleatoriamente, não nos parece suficiente. Também os níveis parecem ser gerados de forma aleatória, e não sabemos se terá sido a escolha mais acertada.

Gostámos da demo que experimentámos, mas sentimos alguma falta de estrutura no jogo, e de um sistema de progressão que vá além da evolução das personagens. Lembrou-nos de Castlevania: Harmony of Despair, onde várias figuras da série tinham de lutar através de mapas gerados aleatoriamente. A experiência, nesse caso, tornou-se rapidamente repetitiva.

Esperemos que não aconteça o mesmo a Hollowpoint, porque tem potencial para mais.

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ANTEVISÃO. Escrito por Gillen McAllister

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