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Starcraft II: Legacy of the Void

StarCraft II: Legacy of the Void

Para a conclusão épica de StarCraft II, a Blizzard decidiu lançar a última expansão como produto independente.

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Quando a Blizzard anunciou, há vários anos, que a história de StarCraft II seria repartida em três partes (jogo base mais duas expansões), as opiniões dividiram-se. Não só porque isso obrigaria os jogadores a gastarem mais dinheiro, mas sobretudo porque conhecendo a Blizzard, seria necessário esperar bastante tempo para ter a coleção completa. O primeiro receio foi rapidamente ultrapassado, já que cada parte de StarCraft II tem apresentado conteúdo e qualidade suficiente para justificarem o preço, mas não tem sido fácil esperar tanto tempo por cada secção - Wings of Liberty foi lançado há mais de quatro anos.

Pelo menos já começaram a falar da última expansão, Legacy of the Void. Tudo o que sabíamos até à BlizzCon é que seria o fim da história e que seria focado na raça Protoss, mas pouco mais. O evento anual da Blizzard trouxe-nos contudo novas informações sobre o jogo, a começar pelo momento em que Dustin Browder subiu ao palco do evento para deixar alguns anúncios.

O mais surpreendente é que StarCraft II: Legacy of the Void não será tratado como uma expansão de Wings of Liberty ou Heart of the Swarm, mas como um produto independente. Isto significa que não precisam de ter os dois capítulos anteriores para comprarem e desfrutarem de Legacy of Void. Heart of the Swarm, por exemplo, requer Wings of Liberty.

De resto a expansão segue a linha do que seria espectável: Legacy of Void será formado por uma campanha dedicada aos Protoss, que irá concluir a trilogia e introduzir novidades para o modo multijogador. Algumas unidades serão específicas para o modo a solo, mas as três raças irão receber novidades para a componente online.

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Starcraft II: Legacy of the Void

Na campanha vão assumir o papel de Heirarch Artanis, uma figura que apareceu brevemente em Wings of Liberty, e que muitos jogadores provavelmente não recordam. Em resumo, ele é uma figura importante do mundo dos Protoss. Se em Wings of Liberty comandaram a Hyperion, e em Heart of the Swarm estiveram a bordo de um Leviathan, em Legacy of the Void vão controlar as operações a partir da Spear of Adun. Trata-se de uma nave massiva e de grande tecnologia - mesmo para os padrões Protoss - apesar de ser já muito antiga. É uma maravilha tecnológica e um verdadeiro testamento de poder dos Protoss, mas não podia ser de outra forma.

Amon, o último elemento da antiga raça xel'naga, prepara-se para exterminar toda a vida com um exército de híbridos Protoss e Zerg e será necessário recorrer a todas as forças para o travar. StarCraft II tem estado a crescer para este conflito, e agora terão finalmente a oportunidade de o concluir.

Antes de chegarem ao que presumimos será uma última batalha massiva, terão muitas outras missões para realizar. Durante a BlizzCon tivemos a oportunidade de experimentar uma dessas missões. Aliás, esta será uma das primeiras missões do jogo. A Spear of Adun ainda não está nas melhores condições e é necessário proteger a evacuação da população Protoss, num planeta que sucumbiu à força dos Zerg. A estrutura é StarCraft II clássico, incumbindo-nos de proteger alguns Warpgates enquanto somos atacados regularmente por Zergs - por vezes acompanhados por um massivo monstro subterrâneo.

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É fácil ficar desanimado quando isso acontece, já que parece uma missão impossível lidar com essas forças Zerg todas e evacuar a população, mas é nesse momento que as armas da Spear of Adun - que está em órbita - ficam ativadas. Isto permite invocar um ataque massivo que irá liquidar a maioria das forças Zerg, uma habilidade que esperamos ver mais vezes durante o curso da campanha.

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Outra particularidade desta missão é que permite colocar Pylons - o cristal utilizado para alimentar energia aos edifícios Protoss - de forma esporádica, sem ser necessário uma unidade de construção. Por outras palavras, podem ignorar toda a logística habitual e recolher recursos com maior rapidez.

Como já acontecia nos dois capítulos anteriores, podem conversar com algumas personagens durante missões, recolhendo novos detalhes sobre a história. Também podem aproveitar para melhorar unidades e estruturas, embora os Protoss se distingam por permitirem variar entre atualizações. Uma escolha nos anteriores era normalmente definitiva, mas em Legacy of the Void poderão mudar essas habilidades de missão para missão. Um Zealot, por exemplo, pode receber um novo ataque rodopiante que danifica vários inimigos ao mesmo tempo, ou pode ganhar uma habilidade que lhe permite executar um ataque enquanto invisível. Os Stalkers também podem ser melhorados para uma forma que lembram os clássicos Dragoons, de StarCraft: Brood War.

O que nos leva ao modo multijogador, que irá receber outro velho favorito da expansão Brood War, nomeadamente o Lurker. Em resumo é uma evolução do Hydralisk, com a capacidade de se enterrar no chão e causar poderosos ataques a várias unidades. Os Zerg terão também outra unidade alterada, o Ravager, que evolui dos Roach. O Ravager consegue causar ataques poderosíssimos a longa distância, mas é fraco a curta distância.

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Os Terran terão acesso a uma nova unidade chamada Herc, uma unidade com muitos pontos de saúde, mas pouca armadura, tornando-o ideal para lidar com algumas unidades inimigas, como os Immortals. Os Herc têm ainda um gancho que lhes permite aproximarem-se rapidamente do inimigo.

Quanto às novas unidades para o multijogador dos Protoss, só foi apresentado o Disruptor. É uma unidade peculiar, no sentido em que não tem ataques contínuos, mas pode armazenar energia durante quatro segundos e depois libertar um massivo ataque de área ao seu redor. O Carrier também sofreu algumas alterações, sendo agora possível controlar o destino das naves que carrega independentemente do próprio Carrier.

Algumas das maiores novidades serão implementadas no sistema económico. Cada jogador começa agora com 12 unidades de construção, em vez das atuais seis. Isto retira um pouco do jogo inicial mais chato e permite começar a construir de imediato alguns edifícios, acelerando o ritmo das partidas. Outra mudança é que existem agora menos minerais em cada zona do mapa, obrigando os jogadores a expandirem a sua base.

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Antes de terminarmos é preciso falar do novo modo Archon. Este modo coloca quatro jogadores em confronto - duas equipas de dois - com a particularidade que só existem duas fações. Ou seja, os dois jogadores vão controlar a mesma fação, em vez de gerirem duas fações aliadas. Estamos curiosos para ver como isto poderá funcionar com dois jogadores bem coordenados.

É bom que a Blizzard já esteja a falar de Legacy of the Void, embora mantenha a data de lançamento "para breve". Na nossa opinião? A fase de experimentação beta deve arrancar nos primeiros meses do ano, e StarCraft II: Legacy of the Void será lançado entre o segundo e terceiro trimestre de 2015.

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