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Destiny: Impressões da versão beta

A beta está em curso e fomos verificar o que mais tem Destiny para oferecer.

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Para quem ainda não experimentou a beta de Destiny (ou não vai experimentar de todo), há muito conteúdo novo para explorar, desde os novos mapas multijogador até uma experiência de história mais prolongada. É uma expansão relativamente ao que vimos anteriormente na Alfa, com muito mais para fazer e a um nível muito mais polido.

As atividades a solo ou cooperativas serão familiares, já que estão localizadas no mesmo mapa chamado Old Russia que vimos previamente. The Dark Within surge outra vez; é uma missão de história que surgiu na Alfa com duas novas raças inimigas - os Fallen e os Hive - e com a agora infame (e entretanto removida) frase "aquele Feiticeiro veio da lua". Contudo, agora há mais conteúdo e desta vez começamos no início da aventura.

Antes de mais, assistimos aos créditos iniciais. O Homem em Marte, o Traveller, uma época dourada. Tudo isto será familiar a quem assistiu ao trailer da E3 (em baixo), mas são detalhes novos para quem tem andado a evitar os spoilers. A primeira missão começa com o companheiro da IA - o nosso fiel Ghost, com a voz de Peter Dinklage (Guerra dos Tronos) - à procura de alguém (o jogador) enquanto os Fallen correm por cima de um cemitério de carros ferrugentos. A missão dá-nos pistas para as origens da nossa personagem, mas na maior parte mostra-se ambígua.

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Estamos em Old Russia a desbastar inimigos. Após algum tempo chegamos a uma nave e o nosso companheiro de IA flutuante consegue colocá-la a funcionar para sairmos dali. Depois vislumbramos pela primeira vez a Tower; o centro onde os jogadores se podem encontrar, melhorar o seu equipamento e personalizar as armas. Tal como antes, enquanto visitamos esta área comunitária encontramo-nos na terceira pessoa.

Antes de acedermos ao conteúdo PvP no The Crucible temos de chegar ao nível 5, e assim voltamos às missões de história para ganhar a experiência necessária. Primeiro temos Restoration, uma missão onde temos de recuperar as peças para preparar a nossa nave para as viagens interplanetárias. Depois voltamos ao The Dark Within, a missão que jogámos até à exaustão na Alfa, onde foi cortada a já mencionada linha de diálogo de Dinklage.

E já que estamos a falar do desempenho vocal de Dinklage, nota-se uma clara melhoria. Não estávamos tão preocupados como alguns ficaram durante a Alfa, mesmo que a tal frase do feiticeiro nos tenha colocado um pouco de pé atrás da primeira vez que a ouvimos. A voz tem agora um tom mais digital, sem dúvida adicionado em pós-produção, e está melhor assim.

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As últimas duas missões, The Warmind e The Last Array, continuam a nossa exploração de Old Russia. Na primeira acabamos a defender o nosso Ghost de vagas de Fallen Captains (uma espécie de Elites que se teletransportam), e na última terminamos com um combate contra um Hallowed Knight e vagas de inimigos Hive que chegam em naves de transporte no clímax da missão. O Strike para três jogadores - The Devil's Lair - também está de regresso, e ainda podemos explorar o mapa da Old Russia e cumprir algumas missões simples atribuídas por sinalizadores espalhados pelo cenário.

Depois de completarmos tudo isto a nossa personagem estava em nível 5, e por isso fomos para o The Crucible em busca de mais diversão. O nível central de Destiny para o multijogador PvP inclui agora dois mapas: Shores of Time (localizado em Vénus) e First Light (localizado na Lua). First Light é o mesmo mapa focado em veículos que vimos na Alfa, por isso as novidades centram-se em Shores of Time.

É localizado numas ruínas em Vénus e existe uma quantidade surpreendente de flora tendo em conta a localização do planeta (é um piscar de olho à época dourada da humanidade mencionada nos créditos inaugurais, e algo que vamos sem dúvida explorar mais a fundo na campanha). O cenário é bastante "cúbico", com muitos ângulos retos e plataformas. Cavernas e estruturas de pedra antigas estão lado a lado, e apesar de existirem alguns espaços abertos onde podem ocorrer batalhas de longa distância, este é um mapa mais centrado nos confrontos de curto alcance; vale a pena levar isto em consideração na altura de escolher as armas. Existe apenas um modo de jogo - Control - por isso, o foco está na captura e proteção de três zonas do mapa e em rechaçar os ataques da equipa adversária.

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Na verdade, a beta tem quatro mapas. Os outros dois estiveram temporariamente disponíveis na lista Iron Banner, uma arena competitiva que a Bungie abriu apenas durante o fim de semana. Aqui os jogadores podem de novo experimentar os prazeres de Rusted Lands, assim como do novo mapa Blind Watch (localizado em Marte).

Blind Watch foi um ponto alto e a sua composição levou-nos aos dias de glória da Bungie no desenho de mapas para a série Halo. Como é localizado em Marte, o ambiente poeirento não é inesperado, mas tem vários níveis, curvas e contracurvas, pequenas salas, áreas abertas e muitas oportunidades para flanqueamento dos adversários. Vamos apresentar vídeos de ambos os mapas muito em breve, para os poderem ver em ação (entretanto, podem sempre divertir-se com as imagens captadas em Rusted Lands e First Light).

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A beta que jogámos corria na PlayStation 4 (embora possam jogar na PS3 se quiserem), mas desta vez os jogadores de Xbox vão poder deitar as mãos ao jogo a partir do dia 23 de julho e até ao final da beta, no dia 27 de julho.

Foi confirmado que o progresso pode ser transferido entre gerações de consolas, mas não entre plataformas, embora a Bungie ainda não tenha clarificado se vai deixar os jogadores da beta manterem o seu progresso quando o jogo for lançado finalmente no dia 9 de setembro. Em caso positivo, seria uma boa recompensa para os jogadores da beta, caso contrário, não será muito custoso voltar a jogar o mesmo conteúdo mais uma vez. Destiny está a mostrar-se como um jogo de peso.

Se querem saber mais sobre Destiny, espreitem a nossa abordagem às classes do jogo aqui e uma das nossas impressões anteriores aqui.

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