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      Call of Duty: Advanced Warfare

      Call of Duty: Advanced Warfare

      Com uma direção apontada ao futuro, ideias renovadas e foco na nova geração de consolas, Advanced Warfare pretende ser o maior salto de CoD em muitos anos.

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      Existe uma grande segurança em manter uma rotina, um conforto evidente na familiaridade da repetição. Nos últimos seis anos, os jogadores foram presenteados com um novo Call of Duty em cada outono e as vendas provam que isso era algo que os jogadores queriam. No entanto, essa familiaridade começa a tornar-se em saturação e talvez por isso a Sledgehammer Games tenha decidido abanar um pouco as fundações do CoD recente. Ao longo dos videojogos, temos conhecido a guerra em todas as suas formas e feitios. No início dos anos 2000 acumulavam-se os jogos sobre a Segunda Guerra Mundial, mas desde Modern Warfare que o campo de batalha mudou-se para o combate contemporâneo e para o "futuro próximo", algo partilhado com Advanced Warfare, embora o avanço da Sledgehammer Games seja ligeiramente mais ousado.

      O jogo passa-se numa nova era, com uma visão mais inovadora e liberal do futuro e pretende ser um dos saltos mais importantes de CoD nos últimos anos. Este é aliás o primeiro jogo da série Call of Duty que foi produzido ao longo de três anos, ao contrário do ciclo normal até aqui de dois anos. Outro fator determinante é o facto de que a Sledgehammer só está a produzir o jogo para a nova geração de consolas e PC (é uma segunda produtora que terá de tratar a adaptação a PS3 e Xbox 360). Com um ciclo maior de produção, acesso ao novo hardware das consolas e uma era futurista, a produtora criou a oportunidade para introduzir várias mecânicas de jogo que prometem revolucionar a forma como jogamos Call of Duty.

      Call of Duty: Advanced Warfare

      Foi visível, durante a apresentação, de que este Call of Duty emprega uma atmosfera mais sombria e pesada que no passado. O facto dos fundadores terem trabalhado no Dead Space original não está certamente desassociado disso mesmo.

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      O soldado Mitchell é o protagonista de Advanced Warfare, interpretado por Troy Baker (quem mais?). Numa demonstração a que assistimos, Mitchell percorreu um complexo de apartamentos, evitando patrulhas inimigas com um companheiro. São sequências altamente controladas, que seguem um ritmo muito pré-concebido da ação, como a série nos habituou em anos recentes. Existe alguma familiaridade, mas também algo de novo. Uma dessas novidades é a introdução de um sistema de melhoramentos e evoluções da personagem, que no passado só estava presente no modo multijogador.

      Durante esta sequência, a produtora chama-nos a atenção para ficheiros de áudio que o jogador pode recolher (colecionáveis, basicamente) e para uma qualidade melhorada do aspeto sonoro. Um exemplo disso mesmo são as armas do jogo. Nos CoD anteriores, cada uma tinha talvez três sons diferentes cada. Já as armas de Advanced Warfare terão sete efeitos sonoros diferentes cada.

      Call of Duty: Advanced Warfare

      Um dos produtores, Schofield, falou também da nova abordagem à história: "Concentramos-nos em contar uma história sobre família, perda e irmandade... O meio que melhor transmite esses sentimentos são as séries televisivas, com programas como Game of Thrones, The Walking Dead e House of Cards. Série fantásticas que em anos recentes cresceram imenso em popularidade e que têm em comum é o facto da narrativa se concentrar em personagens que estão em constante evolução. Qualquer personagem pode desaparecer a qualquer momento ou esfaquear-vos nas costas. Queremos recriar esse sentimento de nunca se saber exatamente o que esperar."

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      Michael Condrey, o outro fundador da Sledgehammer, toma conta da próxima secção da apresentação e arranca a demonstração. No ecrã voltamos a ver Kevin Spacey, o ator conceituado que é a estrela de um dos programas mencionados por Schofield, House of Cards. Spacey interpreta o Jonathan Irons, um líder sedento de poder, que imediatamente acrescenta um toque de classe a Advanced Warfare. Isto leva-nos à Atlas, uma companhia militar onde cada soldado é brindado com um exoesqueleto no campo de batalha. Isto permite ao seu utilizador saltar mais alto, trepar paredes, sobreviver a danos intensos e até abrandar o tempo.

      Call of Duty: Advanced Warfare

      São superpoderes, basicamente, disfarçados de funções especiais num fato, mas serão necessárias para travar a organização terrorista que ameaça a nação americana. A ação decorre em 2054, mas toda a tecnologia é baseada em protótipos reais, embora ainda em fases muito embrionárias. Existem muitos brinquedos novos em Advanced Warfare, desde armas que disparam raios poderosíssimos a granadas que seguem o alvo. Um destes acessórios funciona à base de som e é demonstrado em ação durante uma perseguição na ponte Golden Gate de São Francisco (parecida com a ponte 25 de abril), imobilizando o veículo sem o danificar. Mais tarde somos apresentados a uma mota anti-gravidade, que o jogador vai utilizar durante uma sequência noturna.

      As influências de Dead Space nos fundadores da Sledgehammer são evidentes em vários momentos, incluindo na interface, que de certa forma lembra a de Isaac Clarke em Dead Space. Até existe um medidor de saúde nas costas das personagens. É uma disposição inteligente e eficaz de todas as informações que o jogador necessita, desde contadores de munições a escolhas de granadas via holograma.

      Call of Duty: Advanced WarfareCall of Duty: Advanced Warfare

      Gostámos destas mudanças na campanha de Call of Duty, mas isto levanta uma questão muito importante - como serão adaptadas ao modo online, indiscutivelmente o mais popular de CoD? Para já é impossível responder a essa pergunta, já que a Sledgehammer só falou da campanha. Aplaudimos o esforço genuíno da produtora para tentar reanimar uma série que estava a entrar num estado sério de estagnação. O novo ciclo de produção de três anos (com três produtoras diferentes) pode permitir mais ideias frescas e jogos de melhor qualidade. Não é garantido que isso aconteça com Advanced Warfare, mas estamos curiosos com a sua visão do futuro. Não só da civilização, mas sobretudo, do futuro de Call of Duty.

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