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Ni no Kuni II: Revenant Kingdom

Ni no Kuni II: Revenant Kingdom

Sem a participação oficial dos estúdios Ghibli, conseguirá Ni no Kuni manter o interesse?

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Ni no Kuni II: Revenant Kingdom tinha lançamento marcado para 2017, mas acabou por ser adiado para o início de 2018. Uma pena, porque o que vimos na E3 deixou boas impressões, e até acabou por ganhar o título de "Melhor RPG" do evento. Entretanto tivemos a oportunidade de voltar a ver e a experimentar Ni no Kuni II num evento em Londres, onde ultrapassámos duas secções diferentes do RPG.

O primeiro Ni no Kuni destacou-se como um dos melhores RPG japoneses da PS3, e nasceu da parceria da Level 5 com o estúdio de animação Ghibli. Para a sequela, essa parceira já não está em vigor, mas apenas oficialmente. Muitos dos elementos da Ghibli que trabalharam no jogo foram entretanto contratados a título individual pela Level 5, de forma a garantir uma qualidade consistente com o antecessor.

Esta nova aventura já não será focada em Oliver, protagonista do primeiro jogo. Em vez disso vão controlar Evan Pettiwhisker Tildrum, um jovem rei que tenta reconquistar o seu reino depois de o ter perdido. A Level 5 indica que o jogador vai atravessar várias localizações abertas durante a aventura, com muito conteúdo secundário para cumprir. Em termos mecânicos será muito semelhante, no sentido em que será um RPG na terceira pessoa envolto num mundo muito colorido e detalhado.

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A primeira secção que jogámos começou logo com estrondo, atirando-nos para um confronto com um dos bosses do jogo, Longfang. Trata-se basicamente de uma criatura estilo dragão que nada numa piscina de lava. À medida que começamos a atacar as suas mãos com tudo o que tínhamos, percebemos que não seria uma batalha rápida, já que o dano causado foi mínimo.

O primeiro jogo tinha pequenas criaturas, Familiars, que podiam apanhar e treinar para vos auxiliarem em combate. Nesta sequela chama-se Higgledies, e foram de uma tremenda ajuda no combate com Longfang. A certos momentos do combate apareciam estes Higgledies, e se os conseguíssemos apanhar a tempo, podíamos usar os seus poderes para beneficiar a equipa. Os verdes curam todos os membros, enquanto que os vermelhos criam um escudo protetor, por exemplo.

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Além dos Higgledies, tínhamos também as nossas próprias habilidades disponíveis, tanto defensivas, como ofensivas. Estas habilidades especiais só podem ser usadas depois de encherem uma barra com os ataques básicos, e cedo percebemos que usá-las nos momentos inapropriados pode ser bastante prejudicial para o grupo. Esta era afinal de contas a primeira vez que estávamos a jogar, sem um tutorial, mas depois de nos habituarmos aos elementos presentes, conseguimos derrubar Longfang com relativa facilidade.

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Depois de derrubarmos este boss, a Level 5 deixou-nos experimentar outra secção do jogo, desta vez no Trial of Courage. Este momento já permitiu ter um pequeno vislumbre da estória, onde o protagonista Evan tenta chegar a um acordo com os Guardiões. A abordagem a estas criaturas de pedra não foi exatamente convincente, por isso fomos forçados a participar num Teste de Coragem, que é basicamente uma arena estilo gladiadores.

O combate funcionou de forma muito semelhante ao da primeira secção, embora desta vez o nosso inimigo fosse um gigante chamado Thogg (apesar da classificação "gigante", é mais pequeno que Longfang). Thogg é um oponente ágil, que prefere combater a curto alcance, e que tem o auxílio de outras criaturas. Mais uma vez, percebemos rapidamente que esta não seria uma batalha curta.

Enquanto Longfang foi um evento mais programado e estruturado, onde só era possível atacar quando as suas patas estavam ao alcance, o combate com Thogg pareceu-nos mais orgânico. Em vez de esperarmos por momentos de vulnerabilidade, tivemos de tentar rodeá-lo para o atacar pelas costas, e apesar de ser mais pequeno e menos poderoso, a velocidade de Thogg acabou por o tornar num oponente mais complicado.

Mas, embora tenha dado boa luta, também Thogg acabou por sucumbir perante as nossas iniciativas. Estes dois combates também permitiram verificar o desempenho dos nossos companheiros, controlados pela inteligência artificial, e gostámos da forma como se portaram. Também eles conseguiram causar dano aos inimigos, e tomaram boas decisões, o que será particularmente positivo para quem não quer gastar tempo a gerir os companheiro.

A jogabilidade de Ni no Kuni II convenceu-nos, mas não foi o elemento mais impressionante do que vimos. Esse título vai para o grafismo, altamente detalhado e colorido, com um aspeto delicioso a lembrar animação japonesa de topo. Também gostámos de como os dois combates ofereceram boa variedade visual. Enquanto o confronto com Thogg foi bastante rico em termos de cores e luz, a batalha com Longfang apresentou um tom mais pesado e sombrio, com excelentes efeitos para a lava. Foi apenas uma amostra muito pequena, de um RPG que promete durar várias dezenas de horas, mas vamos certamente voltar a jogar Revenant Kingdom quando sair a 19 de janeiro de 2018.

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