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      Paladins: Champions of the Realm

      Paladins: Champions of the Realm

      Um concorrente digno ao reinado de Overwatch?

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      Aos poucos, a Hi-Rez Studios começa a especializar-se na categoria do género MOBA. O seu jogo anterior, Smite, conseguiu oferecer uma alternativa válida a jogos como League of Legends, Dota 2, e Heroes of the Storm, e ao contrário desses três, também foi lançado para consolas, onde o género MOBA goza de menor popularidade. Com o seu novo projeto, Paladins: Champions of the Realm, a Hi-Rez Studios tem claramente outro alvo na mira: Overwatch.

      Assim que arrancámos a versão beta de Paladins, tornaram-se inevitáveis as comparações entre os dois jogos. Este projeto da Hi-Rez Studios começou a ser produzido bem antes do lançamento de Overwatch, mas terá certamente beneficiado com a aprendizagem que o jogo da Blizzard permitiu, e as semelhanças são incríveis. Desde o estilo de arte animado, aos heróis individuais e respetivos ataques "Ultimate", é fácil traçar paralelos entre os dois.

      Mas seria injusto tornar este artigo numa peça de comparação, sobretudo porque estaríamos a comparar um jogo em desenvolvimento com outro que está a ser refinado há vários meses. Mais importante é reconhecer que nos divertimos com esta beta de Paladins, independentemente da forma como se compara a Overwatch. Esta versão que jogámos só permitia experimentar dois modos de jogos - Siege e Payload - e alguns heróis. Antes de cada partida têm de escolher a personagem que vão controlar, com a condição de que não podem existir heróis repetidos por equipa, e que não é possível trocar de personagem durante as partidas. Antes das rondas propriamente ditas começarem, os jogadores são colocados na área principal da sua equipa, onde se podem preparar e montar os seus cavalos antes das portas abrirem. Parece algo retirado dos Battlegrounds de World of Warcraft.

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      Os dois modos em oferta pareceram-nos divertidos, e proporcionaram boas horas de ação. Em ambos era necessário capturar e controlar áreas específicas, uma tarefa que requer trabalho de equipa. Aliás, a Hi-Rez Studios parece estar a puxar bastante pela interação entre jogadores, sobretudo considerandos as capacidades e particularidades dos heróis. A ideia é que os grupos se possam complementar com as capacidades dos seus jogadores. Por exemplo, a personagem Fernando pode usar um escudo para proteger a sua equipa, enquanto Victor descarrega dano poderoso no adversário e Mal'Damba cura o seu grupo.

      A versão final de Paladins terá mais heróis do que vimos na versão beta, mas o número aqui presente já era considerável. Existiam várias opções para os papéis mais comuns, como ataque, defesa, e cura. No entanto, pareceu-nos que algumas personagens são claramente superiores a cumprirem os seus papéis do que outras. A Hi-Rez Studios ainda tem de trabalhar arduamente no equilíbrio destes heróis, uma característica essencial deste tipo de jogos. Com isto não estamos a implicar que as personagens não são divertidas. Em termos de jogabilidade, são bastante competentes, mas existem claras variações de utilidade entre o elenco.

      Usar as habilidades das personagens de forma eficaz é uma boa forma de alguém se manter relevante no jogo sem ser necessariamente o maior atirador do grupo. E depois ainda existem os Ultimates, ações particularmente poderosas que podem ter um impacto devastador se usadas devidamente. Dito isto, a sua importância é tão vital que, o uso correto ou incorreto de um Ultimate pode fazer a diferença entre a vitória e a derrota.

      Esta versão beta incluía uma mão cheia de mapas, e todos nos pareceram bem desenhados. A Hi-Rez Studios acumulou certamente grande experiência com Smite, e isso nota-se em Paladins. Existem secções nos mapas que incentivam a diferentes estilos de jogo, desde combates a curta distância, a áreas mais espaçosas, o que permite a todos os estilos de jogo terem o seu espaço nos mapas. Isto também significa que existem áreas do mapa em que algumas personagens se tornam mais úteis que noutras.

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      Paladins apresenta uma boa variedade visual, com um design inspirado dos mapas e das personagens. É fácil distinguir as personagens pelo aspeto, algo que também informa rapidamente o tipo de herói que são. Será fácil escolher favoritos entre um grupo tão diverso, algo que é reforçado pelo bom trabalho dos atores que dão voz ao jogo (embora por vezes as falas se tornem repetitivas). Se o estilo visual de Paladins é impressionante, tecnicamente ainda existe algum trabalho pela frente. Detetamos vários problemas técnicos, incluindo falhas visuais, ecrãs de loading inacabados, sons ausentes, e outros espinhos semelhantes. Contudo, é preciso lembrar que estamos a falar de uma versão beta, onde estes problemas são esperados. O importante é que estas falhas sejam corrigidas a tempo do lançamento.

      Também nos parece que faltam alguns elementos ao jogo, e em particular um modo tutorial decente. Existe muito para aprender em Paladins, e os jogadores vão certamente apreciar um modo que lhes facilite a entrada neste mundo, em particular se estão a fazer a transição de Overwatch. Mais uma vez, é algo que pode ser resolvido e incluído até ao lançamento, mas que estava ausente desta versão beta.

      Uma palavra ainda para o formato de Paladins: Champions of the Realm, que será free-to-play. Neste formato terão muitas limitações em termos de opções de heróis, itens, e outras funções, mas existem três tipos de pacotes para aquisição, a começar pelo pacote de fundadores que garante acesso a todos os heróis e que custa € 19.99 no Steam. Aliás, se quiserem experimentar a versão beta, podem descarregá-la já gratuitamente.

      A maioria dos problemas que encontrámos são expectáveis nesta fase da produção, e como tal não lhes deve ser dada muita importância (desde que seja corrigidos a tempo). Mesmo com essas falhas, divertimos-nos com Paladins, um jogo competitivo que parece incluir bom design, variedade, e diversão. Ainda existe algum trabalho pela frente até que a Hi-Rez Studios possa realmente desbloquear o potencial de Paldins, mas parece-nos um MOBA na primeira pessoa muito interessante.

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