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Heroes of the Storm

10 Jogos para 2014: Heroes of the Storm

O que acontece quando fecham Kerrigan, Raynor, Diablo, Tyrael, Arthas e Thrall numa arena com o objetivo de destruir uma base?

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Por esta altura a maioria dos leitores já deve conhecer a História de Heroes of the Storm, ou melhor, de Defence of the Ancients e do género MOBA. Um grupo de jogadores utilizou o motor de Warcraft III, da Blizzard, para criar DOTA - um Mod que cresceu rapidamente em popularidade e que eventualmente inspirou aquele que é possivelmente o jogo multijogador competitivo online de sempre - League of Legends. Ao contrário da Valve, que normalmente abraça e integra os Mods e as equipas responsáveis na sua família, a Blizzard permitiu que DOTA vivesse de forma independente. Certamente uma decisão que ainda hoje deve causar confusão aos responsáveis da Activision. Ironicamente, foi a Valve que eventualmente pegou na equipa de DOTA e na licença e criou DOTA 2, sobre o comando do criador IceFrog.

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Entretanto chegou a BlizzCon 2011, onde a Blizzard desvendou um Mod de StarCraft II intitulado "Blizzard DOTA". A recepção por parte dos jogadores foi tão positiva que a produtora decidiu começar a trabalhar oficialmente no jogo, entretanto renomeando-o para Blizzard All-Stars. Avancem no tempo até à BlizzCon do passado novembro e à revelação de Heroes of the Storm. A Blizzard mudou novamente o nome e mostrou o MOBA que irá reunir as personagens mais populares das suas três séries mais populares: Diablo, StarCraft e Warcraft.

Heroes of the Storm
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E esse é um dos principais atrativos de Heroes of the Storm, o facto de reunir as três grandes séries da Blizzard. Arrancados diretamente de Azeroth, do Sanctuary e de Koprulu Section, podem contar com a presença de um grande número de vilões e heróis populares. Todos dividem-se entre quatro categorias - Assassins, Warriors, Support e Specialists. A classe mais interesssante, do que foi possível experimentar até agora, é o Specialist. Estes "especialistas" chegam em várias formas e feitios, como é disso exemplo Abathur, de StarCraft II: Heart of the Swarm. Abathur consegue invadir os seus companheiros (basicamente vai à boleia) para se mover com maior rapidez. Desta forma consegue também utilizar a maioria das suas habilidades em segurança. Um simples exemplo de uma classe que promete ser flexível e essencial para o sucesso de qualquer equipa.

Os Assassins são a classe responsável por infligir as maiores quantidades de dano possíveis. Três estrelas de StarCraft - Kerrigan, Nova e Jim Raynor - estão entre os Assassins mais notáveis. No lado do Support vão encontrar alguns nomes pesados de Warcraft, nomeadamente Thrall, Maldurion e Tyrande. Como é previsível, esta classe é responsável por curar e melhorar o desempenho dos outros jogadores. Por último, os Warriors, maioritariamente compostos por elementos de Diablo, entre eles Tyrael, Sonya e o próprio Diablo. Sem surpresa os Warriors são a classe que melhor suporta dano. De qualquer forma, as personagens e as próprias classes estão ainda a ser trabalhadas, por isso nada está finalizado.

Heroes of the Storm

Como é habitual na Blizzard, sobretudo quando se estreia num género em particular, consideraram bem o tipo de experiência que pretendem proporcionar aos jogadores. Em vez de simplesmente copiarem os semelhantes, a Blizzard preferiu concentrar-se no núcleo do género e simplesmente adicionar alguns ingredientes seus à fórmula.

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"O nosso grande objetivo é realmente destacar o jogo de equipa, combinando-o com desafios mais pequenos que o normal. Estamos a tentar ter uma média de 20 minutos por partida," revelou Chris Sigaty em entrevista ao GRTV. "Isto forçou-nos a pensar cuidadosamente nas mecânicas que são adequadas ao jogo.

A grande questão que se coloca é se existe espaço no mercado para um MOBA menos complicado e mais brando com os novatos. Já muitos tentaram conquistar o seu espaço no género, mas nenhum deles tinha o peso da Blizzard. Ainda assim vai ser curioso perceber se os jogadores de League of Legends e DOTA 2 estão dispostos a trocar de MOBA. De qualquer forma, muitos jogadores de Warcraft, Diablo e StarCraft vão certamente experimentar o jogo, até porque é free-to-play.

Heroes of the Storm

Estamos curiosos para ver como o toque de Midas da Blizzard vai funcionar com Heroes of the Storm. Pela nossa experiência, é um jogo que já tem bom aspeto e joga-se que é uma maravilha. Além disso conta com vários pesos-pesados entre o elenco. Se isso será suficiente para garantir o seu espaço ou não vamos descobrir em 2014.

Entrevista com o Diretor de Produção Chris Sigaty

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