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Horizon: Zero Dawn

Horizon: Zero Dawn

Os criadores de Killzone explicaram-nos os pormenores do seu novo projeto, um RPG de ação em mundo aberto.

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Uma das maiores surpresas da E3 2015 foi Horizon: Zero Dawn, sobretudo porque ninguém tinha ainda ouvido falar deste jogo. Durante a conferência da Sony, tivemos a oportunidade de assistir a uma demonstração de jogabilidade, e mais tarde falámos com a Guerrilla Games. Depois de largos anos a trabalhar exclusivamente com Killzone, a produtora holandesa decidiu que estava na hora de abordar algo inteiramente novo, uma licença criada de raiz. Trata-se de um jogo de ação na terceira pessoa com vários traços do género RPG, que se baseia num mundo pós-apocalíptico onde a civilização ruiu e a humanidade teve de regressar a um estilo de vida indígena. A diferença é que em vez de caçarem ursos e lobos, a humanidade tem agora de dividir o ambiente com dinossauros robóticos criados por máquinas.

Mark Norris, produtor sénior do projeto, identificou os três conceitos base de Horizon: Zero Dawn. O Mundo, composto por uma civilização em ruínas reclamada pela natureza. As Máquinas, que não são apenas os inimigos, mas uma componente vital da história com uma relação simbólica com a natureza. A Jogabilidade, que mistura ação estratégica e tática que a protagonista Aloy consegue complementar com uma agilidade impressionante e um grande conhecimento do ambiente.

A demonstração deixou transparecer uma certa relação entre Aloy e as máquinas, uma certa preocupação e respeito que tem por estas criaturas robóticas. Depois de matar um pequeno sentinela, Aloy até pede perdão pelos seus atos, mostrando uma ligação que será um dos tópicos fortes da narrativa, segundo nos informou a Guerrilla Games. Embora tenha admitido esse pormenor da história, a produtora não se quis alongar em termos narrativos, referindo apenas que a história será "muito forte."

Embora não esteja presente nesta demonstração, a jogabilidade vai aproveitar bastante os efeitos dos vários elementos com o cenário. Se atirarem uma flecha electrizada para uma poça de água, por exemplo, vão dar mais dano aos inimigos na água. Também vimos Aloy a preparar armadilhas para caçar um grupo de dinossauros, de forma a extrair os seus recursos eficazmente. Para já, a Guerrilla Games só está a mostrar o arco de Aloy e uma arma que prende os dinossauros ao chão com cordas. A ideia, contudo, é criar um arsenal variado para Aloy, baseado em armas clássicas, mas com elementos futuristas.

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Perto do fim da demonstração conseguimos ver um dos maiores predadores de Horizon: Zero Dawn, um Thunder Jaw. A Guerrilla Games fez questão de realçar que esta criatura robótica é formada por 93 peças diferentes, e que os jogadores vão encontrar muitas oportunidades para encontrarem pontos de ataque. Estas criaturas têm pontos vulneráveis, que estão normalmente escondidos por baixo de placas de armadura que têm de ser removidas. O comportamento do Thunder Jaw também muda conforme vai ficando mais vulnerável, variando entre um total de 12 ataques diferentes.

É uma máquina muito complexa, e um exemplo do que a Guerrilla Games procura fazer ao nível da jogabilidade: a introdução de várias opções táticas, que nunca retiram o jogador da experiência nem abrandam o ritmo da ação.

Tratando-se de um jogo baseado numa cultura indígena, com traços de RPG, Horizon: Zero Dawn terá também uma vasta componente de criação de itens. Um dos toques peculiares da jogabilidade, é que Aloy pode criar novos tipos de munições com as peças que recolhe, sem ter de passar por menus. Para a Guerrila é imperativo que o jogador esteja em contacto com a ação tanto tempo quanto possível.

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Estas partes ou peças dos animais robóticos são utilizados como a moeda do que resta da civilização, e são a fundação de toda a economia. Aloy poderá visitar várias cidades, onde poderá trocar partes de máquinas, aceitar Quests e interagir com outras personagens. Não sabemos muito sobre a ligação de Aloy a estas tribos (existem várias), mas é natural que a Guerrilla Games pretenda deixar grande parte do jogo em segredo, pelo menos por enquanto.

Ao pensarmos nas primeiras impressões de Horizon: Zero Dawn, é difícil não lembrar no impacto visual do jogo, com ambientes de luxo e personagens altamente detalhadas. A qualidade gráfica, juntamente com um estilo de jogo que parece funcionar bem e um mundo interessante, são ingredientes que elevam a curiosidade para este exclusivo PS4. Contem saber muito mais acerca de Horizon: Zero Dawn no futuro, aqui no Gamereactor.

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